quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Subindo a Serra

 Por Fabio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Eu roubo o carro de meu pai , um opala branco 1975. Eu sempre quis dirigir esse opalla que minha irmã havia demolido quando eu era criança. Na ocasião ela estava treinando para tirar a carteira, meu colocou no banco de trás e, ao dobrar uma esquina, arremeteu o veículo contra o muro do prédio onde morava a sogra de nossa outra irmã. Eu estava sem cinto e o impacto fez com que eu batesse a cabeça e criasse um imenso galo, que hoje chamaríamos de concussão.

Subo a serra que vai de Porto Alegre até Nova Bassano, no alto da Serra Gaúcha, cidade onde de origem de minha família materna. estou em alta velocidade e a sensação de liberdade faz mu sangue borbulhar, como se eu pudesse chegar em qualquer lugar da galáxia. Mas eu percebo o absurdo disso. Esse carro foi demolido, não sou mais criança e meu pai está morto, ainda que no sonho ele vivesse. 

Então eu abri meus olhos e despertei

O ateu, o Zé Pilintra e o Preto Velho

Por Vinícius Henrique

 Eu vi um sonho assim...


Pelo que me recordo das cenas em que vivenciei era noite quente, madrugada dessas de verão qualquer, não havia uma iluminação boa no ambiente, o que me fazia ver o que estava à minha volta eram apenas algumas velas que estavam nas janelas de um grande pátio onde me encontrava, lá parecia ser um projeto de uma construção abandonada, por vezes me lembrou um antigo asilo psiquiátrico desativado, aqueles citados na antiga literatura que foram esquecidos e jogados no desprezo. Tudo foi muito estranho para mim, as janelas não tinham vidros e sim grades de ferro bem enferrujadas devido a ação do tempo, elas serviam de companhia as paredes que cercavam o pátio, que por sua vez estavam todas mofadas e caindo aos pedaços. Durante um tempo fiquei olhando para aquele pátio vazio, acreditei mesmo que estava sozinho ali, porém, para a minha surpresa haviam corpos aos meus pés, não sabia se estavam mortos ou se estavam apenas dormindo, me lembrou as imagens que havia visto sobre o antigo carandiru, (onde 111 presos morreram devido a ação do CHOQUE da Polícia Militar de São Paulo numa rebelião no ano de 92), enquanto fiquei olhando para aquela cena aos meus pés, ouvi uma risada vindo de uma das janelas, quando olhei em direção ao som, dei de cara com uma imagem do "Zé Pilintra" numa das janelas, ele estava apoiada na grade de ferro e cercado de algumas velas, seu chapéu cobria seus olhos e a gravata vermelha me fez reconhecê-lo. No começo ele intercalava entre risadas e tragos no seu cigarro, quando me aproximei dele não consegui ver seus olhos e então ele parou de rir e disse: "Mizifio." 

E então eu abri meus olhos e despertei


Algumas considerações importantes:

Acho que vale a pena acrescentar um certo hábito estranho que tenho, toda vez quando pego um ônibus em direção ao centro aqui na minha cidade ele passa por uma loja de artigos religiosos, desde de a minha infância sempre notei uma imagem de pretos velhos sentados na porta, quando passo por lá de ônibus e vejo a imagem lanço a eles mentalmente um, "Boa tarde preto velho." 

Só que teve vezes que me confundi e acabei falando "boa tarde seu zé", pois bem, no sonho seu Zé me diz "Mizifio", só quem costuma usar essa palavra são os pretos velhos (salvo a minha ignorância), achei importante registrar esse hábito pois creio que tem ligação com meu sonho.

E estávamos ganhando

 Eu vi um sonho assim...

 Por Salah


Estávamos eu, um demônio de 2 metros e meio, musculoso e de pele roxa, e o professor João Carvalho (prof. comunista no youtube) em frente aos portões do inferno. Parecia um inferno desses de história grega, com um castelo que tinha um portão desses de monarquias, enormes. Sabia que estavamos lá para resolver algo, mas não sabia o que era. 

O portão se abre devagar, e nós três olhavamos tensos para ver o que iria aparecer. Do portão gigante, saiu um demônio vermelho e baixinho. A imagem que lembro disse, lembra a primeira cena de Hamlet do Laurence Olivier, quando os guardas vêem o fantasma do antigo rei. 

Nós três nos assustamos, mas o primeiro a ir cumprimentar o demônio é o demônio roxo que estava comigo. Eles apertam as mãos. Já com mais coragem, eu brinco: "é claro que seria ele o primeiro a cumprimentar..."

O demônio nos desafia a jogar um jogo; não lembro bem, mas acho que era uma espécie de jogo de cartas. O demônio na hora de jogar, muda a aparência. Ele se torna um homem, jovem, branco e bonito, com cabelos longos. Ele me olha por cima. Ele está em uma posição em que é inevitável que ele não me olhe por cima.. Estou abaixo e expremido. 

Começamos a jogar, e eu fico me perguntando "porque queremos entrar lá? Pra que? Porque estámos aqui? Ele é o diabo, então, será que ele caso perca, simplesmente não vai trapacear?"; enquanto isso, jogávamos. 

No final do sonho, estávamos ganhando de 1x0 em um jogo de 3 chances. Se ganhassemos mais uma, acabaria alí. Estavamos ganhando pelas jogadas do João Carvalho, principalmente.

Então eu abri meus olhos e despertei. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Eu sei o que você fez em floripa no verão passado...

 Eu vi um sonho assim...

Eu estava em floripa, era verão e fazia um pequeno calor, bem agradavel. Estava em um lugar, no qual aparentava simbolicamente, ser um lugar de lazer e exercicios ao ar livre, com quadra para jogos. No entanto, fisicamente era a praça da escola que estudei grande parte da minha vida. Eu estava jogando, ou pretendendo, jogar basquete com pessoas na quadra que havia ali. Meus amigos, um casal que realmente mora em florianopolis, estava lá. Porém, logo que cheguei ou uns instantes após eles saíram de volta para casa deles. Eles tinham uma festa para ir a noite, e naquele momento, já era o entardecer crepuscular. Como não tinha mais ninguém a quem interagir e ficar junto naquele "ginásio", me fiz voltar para casa deles. Pelo caminho que fiz por entre campos de loteamento vazio, cheguei a uma elevaçao que cortava caminho. Um pequeno espaço por entre um barranco, que era medianamente alto, uma pequena impulsão com força conseguiria se elevar e subir por ele. Tentei de primeira e consegui mas senti uma dificuldade em por a força que tinha para me elevar e subir aquele barranco. Eventualmente quase perdendo as forças consegui colocar uma perna e elevar-me sobre ele, mas não apenas por ter de entrar no quintal de uma casa nova, porém vazia. Era aquelas casas planejadas com arquitetura moderna e elegante. Passava um ar de algo contemporaneo e novo, apesar de parecer ter sido construida a alguns anos e estar sem movel algum. Tudo parecia estar vazio, se não fosse por um barulho vindo do banheiro. Fiquei alerta e procurei me mover rapido pra não ser pego naquela casa pela pessoa que estava ali. Passei por salas e quartos que pareciam não levar a saída. Passei por um gato ou cachorro que dormia ali, ele nao se assustou e nao fez barulho, o que me aliviou. Consegui sair pela porta da frente que era de correr e de vidro transparente. Já era mais noite do que dia, e so restava o crepuscular no céu, já fraco. Cheguei a casa do casal de amigos (que na verdade era a casa do meu tio na cidade onde eu moro). Eles já estavam saindo no portão arrumados e de banho tomado, indo para a festa que teria. Era de uma menina que eu havia ficado uma vez e pelo jeito, somente eu não havia sido convidado. Me senti de fora e largado de certa forma, pois primeiro eles iriam numa festa, e segundo eles não haviam me convidado ou dado carona, e não havia tempo de eu tomar banho e ir junto pois demoraria demais. De qualquer forma, meu amigo foi para dentro da casa pegar algo e ela ficou comigo la fora. Em algum momento, estavamos deitados na grama e ela estava abraçada em mim, porém sem uma intuito sexual. Eu me senti envergonhado e com vontade de me afastar, mas ao mesmo tempo era algo confortavel. Enquanto conversavamos notei que ela não era a namorada do meu amigo, mas sim morena baccarin. Falei que conhecia ela desde um seriado muito ruim em que ela era uma vampira, enfatizando que era muito antes dela ser famosa. Logo em seguida, meu amigo chega e vê a cena de nos abraçados juntos, ele fica furioso e tem um ataque de ciumes, em que ele não é mais ele, mas sim o michael caine. Michael cane me leva pra algum lugar em que estou deitado e ele começa a ameaçar furar meu pé com um atiçador de fogo, em uma espécie de tortura. 

Então eu abri meus olhos e despertei....

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A velha mestra de Kung Fu

 Por Fábio Dal Molin


Eu vi um sonho assim

Eu saí de férias para uma praia e fiquei hospedado em uma pousada, e levei comigo boa parte das minhas roupas e móveis, meus discos, minha televisão. Em seguida decidi que me mudaria para outra pousada, um lugar mais arejado com um grande pátio. Tive um imenso trabalho pensando na mudança, em todas as coisas que eu recém havia transportado e que teria que fazer tudo de novo. A nova pousada ficava em frente ao aeroporto. No pátio havia uma família chinesa, e uma mulher bem velha. Eu  e ela nos olhamos e ela fez um gesto que indicava que ela sabia Kung Fu, um punho com o dedo indicador e polegar esticados, como o L de Lula. "Ela é mestra do estilo Hsin I", um dos dez estilos que conheço. Mas ela era uma senhora bem simples, com um lenço na cabeça e estava no meio dos seus netos.

 Os grandes mestres se escondem.

Então revolvi mostrar meu Kung Fu a ela, executando o segundo Kati desse estilo, onde aparece o punho que ela me havia mostrado. Ela percebeu e fez um gesto afirmativo.

Então eu abri meus olhos e despertei

Digressão

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Estava com meu companheiro no carro em direção à praia, estávamos conversando, fazendo planos, cantando, contando piada, apreciando a paisagem. Estávamos trafegando pela Rodovia Imigrantes, em direção ao Guarujá, passando por vários túneis com luzes  brilhantes. Quando chegamos no final da rodovia, o carro perdeu a direção, bateu  em um Guard Rail, rodopiou na pista e capotou. De repente  eu estava fora do carro , de pé olhando  estarrecida o ocorrido. Saio gritando desesperada em direção ao que sobrou do carro, só penso no meu companheiro.  Quando me aproximo vejo que ele virou um jacaré.

Então abrir os olhos e despertei

Sós

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim
Estava dormindo, de repente sinto uma dor bem forte no peito, coração começou a ficar leve,  meu corpo começou a tremer, como se fosse entrar em colapso, o coração parou de bater, parou tudo. Acordei em uma cama enorme parecia um quarto de hotel, tinha carpete, cortinas e uma cômoda. Dei um salto da cama meio atordoada. Apareceu um homem meio calvo perguntando se eu iria descer para o saguão, pois ele queria uma latinha de cerveja e uma "carninha". Disse que eu precisava me trocar, ele me olhou meio surpreso e desceu. Havia duas mulheres no quarto limpando os móveis e recolhendo o lixo, elas conversavam e riam e não me enxergavam, era como se eu não estivesse ali. Desço as escadas e vejo que no saguão têm muitas pessoas, mas elas não interagem, andam  lado a lado conversando baixo consigo mesmas. Subo as escadas,  há pessoas no andar superior e mais pessoas circulando, vou andando  pelo espaço vejo 02 modelos conversando sobre um desfile no qual participaram. Olho para cima  e avisto uma porta que se abre e aparece uma atriz global muito famosa, ela também  parece não entender absolutamente nada, parecia meio estarrecida.Continuei circulando pelo espaço, de repente a porta do andar de cima abre novamente, era meu companheiro com semblante assustado. Fiquei feliz em vê-lo. Chamei pelo seu nome, fui em sua direção e o levei para o quarto. Ele me perguntou o que era aquele lugar. Disse que não fazia a menor ideia, só lembrava que estava dormindo, senti uma dor no peito e acordei nesse quarto. Parecia que eu  tive um ataque cardíaco, morri e vim parar aqui. Perguntei do que ele tinha morrido.  Disse-me que não se lembrava.
Então abri os olhos e despertei

A missão

 Por Jerusa Ataíde Nalini


A Missão

Eu vi um sonho assim …

Estava em um apartamento e olhava pela enorme janela de vidro um avião grande

com formato retangular. Tinha a coloração cinza, parecia ser de concreto, não se

tratava de um avião convencional. Ele estava com algum problema pq ficava

sacudindo o seu corpo como se quisesse expelir algo. Eu olhava aquilo com

espanto e normalidade ao mesmo tempo. Pensava que devia ser algum avião da

FAB e, que, provavelmente, estava em alguma missão. Mas o que estaria fazendo

ali exatamente? Então, ele começou a perder controle e eu dizia assustada e

perplexa: “Vai bater! Vai bater!” Quando, finalmente, colidiu com um prédio ao lado

de onde me encontrava. Tudo foi ruindo diante de meus olhos … ruía em câmara

lenta … via os blocos de cimento caindo, pouco a pouco, e destruindo tudo ao

redor. O prédio onde me encontrava estava na iminência de ser destruído como se

dependesse de algo para que isso acontecesse ou não. Desesperada eu falava

para as pessoas que estavam ao meu lado, precisamos evacuar, corremos o risco

de ficarmos soterradas e pensava na minha cadela, a pretinha. Onde iria colocá-la

para que não fosse lesada? Onde poderia ficar protegida? Eu via pela mesma

janela de vidro, os bombeiros resgatando as pessoas, via o desespero, a

destruição, a morte …Tudo parecia realidade e, ao mesmo tempo, tudo parecia

projetivo: uma outra realidade… 

E então abri os meus olhos e me despertei!

sábado, 23 de julho de 2022

Festa de aniversário e o professor de matemática invisível

 Eu vi um sonho assim...

    Era uma cidade da qual nunca fui consciente, porém, se fazia familiar nesse preambulo onírico. Topologicamente, a impressão era de que o lugar ficava em um aclive (ou declive depende do ponto de visa), parecia ser um lugar que fica posicionado na lateral daquelas ruas com grandes ladeiras em san francisco, ou seja, era nivelada porém dava a impressão que ao seu lado se materializava uma descida. O clima era ameno, parecia outono, o tom sépia predominava. Em geral, era um ambiente agradável, com algumas arvores de troncos grossos que aparentavam ter alguma idade, e constituiam ao que me parece agora, um pequeno lugar que poderia ser uma pracinha de uma escola pequena. E de fato era. Era uma festa de aniversário de uma conhecida (a qual conheci apenas uma vez de fato em um aniversário de um amigo). Nessa festa, havia algumas pessoas - mais ou menos umas 15 pessoas - muitas dais quais não conhecia. Havia, no entanto, algumas que conhecia de anos atrás. Especialmente duas meninas (que me lembro e a vaga impressão de um menino talvez?) que me reconheceram prontamente, verbalizando que haviamos nos conhecido anos atrás na gravação de um curta. Eu num gesto de concordancia, sinalizo que sim com a cabeça, mas internamente tendo a sensação que eu conhecia porém não tinha a CERTEZA de quando ou onde. De qualquer forma, a presença dessas pessoas semi-familiares, fizeram com que ficasse mais a vontade em uma festa em que, predominantemente, não era de uma grande intimidade geral. A sensação era de "ok eu conheço essas pessoas, mas não o suficiente para estar aqui". Não tenho certeza no que ocorre depois disso, o sonho continua e desenvolve, e todos os convidados vão para dentro de uma sala de aula, com cadeiras e mesas de colégio. Não há corte do sonho, apenas a continuação natural das coisas, que no entanto agora, parece faltar entre uma cena e outra, a saber a externa e a interna. 

Estamos dentro da sala, e no momento que me encaminho para esta, estou levando uma mesa e uma cadeira. Lembro de tentar pegar as duas ao mesmo tempo e poupar tempo e esforço, levando as duas ao mesmo tempo. Aqui fica dúbio se tentei de fato levar as duas pra poupar esforço, ou para sem bem visto pela aniversariante. (provavelmente os dois. Risos) mas no momento que estava levando os objetos - de um consideravel peso - minha 2ª namorada se situava no corredor entre um lugar e outro. Prontamente que nos vemos, ambos demonstram uma cara analoga à alguem chupando um limão azedo. Ela simula colocar o pé e a perna, para eu tropeçar; Eu não caio, também não me assusto, simplesmente viro para trás e olho-a. Acredito que com um olhar fulminante. Nada acontece. 

Já dentro da sala, há um quadro verde com alguma coisa escrita com giz branco e outras cores. Em seguida as coisas ficam um pouco confusas, as situações começam a acontecer de uma forma "rapida" que da uma impressão de "o que ta acontecendo aqui". Nesse intermédio, chega um professor de meia idade (ou talvez mais velho que 40) e começa a fazer piadas das quais não há graça alguma. São literalmente piadas sem o "punch". Ele entre piadas começa a resolver questões de matematica universitaria no quadro enquanto coloca uma capa que o torna invisivel. Pouco a pouco, ele vai sumindo na frente de todos presentes. Eu fico num misto de "que porra é essa" com "como que ele ta fazendo isso?". Finalmente ele some totalmente, e nos primeiros instantes, se era possível visualiza-lo de uma forma virtual. Pois a invisbilidade distorcia o fundo, tal qual quando se olha para um ambiente através de um vaso de vidro. É possível ver o outro lado, mas ainda distorcido nas bordas. 

Não obstante, em momentos seguintes, ele some completamente. Como se tivesse se teletransportado. Eu chegando proximo, bem como algumas pessoas, começo investigar e tentar ver vestígios de onde e como aquilo aconteceu. Nada acontece. Logo, encontro um Durex (fita plastica em rolo com cola de um lado usada para grudar coisas) que ao que presumo, fazia a explicação entre a invisibilidade do professor e como ele sumiu. 

Então eu abri meus olhos e despertei. 

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Quadrilha

 Por Salah


Eu vi um sonho assim

Sonhei com Florestan Fernandes. Ele tirando onda de mim de todas as formas. Que merda... Porquê preciso tanto da aprovação de intelectuais? 
Estávamos, eu e ele, numa quadrilha de festa junina. Ele me conduzia de um lado para o outro. 

Havia algo na minha mão. Um plástico, ou sei lá o que. O curioso, é que ele me conduzindo, não me deixava conversar com nenhum outro da quadrilha! E passávamos por grandes intelectuais. Yung (Jung) ou sei lá o que. Enfim. 

Além dele não me permitir ter contato com outros grandes intelectuais da quadrilha, e dele não deixar eu me guiar sozinho, ele também tirava onda de mim sempre que podia. Tirava sarro. Ele sempre me tratava como se eu fosse um bebê chorão. Talvez até pelas minhas escolhas de fazer o que quero fazer da vida. Foda. Foda-se. 

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Lembro também de outra parte do sonho nessa mesma noite.  Eu ficava com aquela Isa do RH. Nem me lembro agora se esse era o nome dela, mas era uma menina peituda. E havia algo da Larissa (minha ex, nome falso)  também. Eu ia na casa dos tios dela, em algum role que ela estava também. Sei lá, parecíamos estar nos dando bem. Acho que ela estava com o novo namorado...

Então eu abri meus olhos e despertei.