Eu vi um sonho assim...
Eu estava em floripa, era verão e fazia um pequeno calor, bem agradavel. Estava em um lugar, no qual aparentava simbolicamente, ser um lugar de lazer e exercicios ao ar livre, com quadra para jogos. No entanto, fisicamente era a praça da escola que estudei grande parte da minha vida. Eu estava jogando, ou pretendendo, jogar basquete com pessoas na quadra que havia ali. Meus amigos, um casal que realmente mora em florianopolis, estava lá. Porém, logo que cheguei ou uns instantes após eles saíram de volta para casa deles. Eles tinham uma festa para ir a noite, e naquele momento, já era o entardecer crepuscular. Como não tinha mais ninguém a quem interagir e ficar junto naquele "ginásio", me fiz voltar para casa deles. Pelo caminho que fiz por entre campos de loteamento vazio, cheguei a uma elevaçao que cortava caminho. Um pequeno espaço por entre um barranco, que era medianamente alto, uma pequena impulsão com força conseguiria se elevar e subir por ele. Tentei de primeira e consegui mas senti uma dificuldade em por a força que tinha para me elevar e subir aquele barranco. Eventualmente quase perdendo as forças consegui colocar uma perna e elevar-me sobre ele, mas não apenas por ter de entrar no quintal de uma casa nova, porém vazia. Era aquelas casas planejadas com arquitetura moderna e elegante. Passava um ar de algo contemporaneo e novo, apesar de parecer ter sido construida a alguns anos e estar sem movel algum. Tudo parecia estar vazio, se não fosse por um barulho vindo do banheiro. Fiquei alerta e procurei me mover rapido pra não ser pego naquela casa pela pessoa que estava ali. Passei por salas e quartos que pareciam não levar a saída. Passei por um gato ou cachorro que dormia ali, ele nao se assustou e nao fez barulho, o que me aliviou. Consegui sair pela porta da frente que era de correr e de vidro transparente. Já era mais noite do que dia, e so restava o crepuscular no céu, já fraco. Cheguei a casa do casal de amigos (que na verdade era a casa do meu tio na cidade onde eu moro). Eles já estavam saindo no portão arrumados e de banho tomado, indo para a festa que teria. Era de uma menina que eu havia ficado uma vez e pelo jeito, somente eu não havia sido convidado. Me senti de fora e largado de certa forma, pois primeiro eles iriam numa festa, e segundo eles não haviam me convidado ou dado carona, e não havia tempo de eu tomar banho e ir junto pois demoraria demais. De qualquer forma, meu amigo foi para dentro da casa pegar algo e ela ficou comigo la fora. Em algum momento, estavamos deitados na grama e ela estava abraçada em mim, porém sem uma intuito sexual. Eu me senti envergonhado e com vontade de me afastar, mas ao mesmo tempo era algo confortavel. Enquanto conversavamos notei que ela não era a namorada do meu amigo, mas sim morena baccarin. Falei que conhecia ela desde um seriado muito ruim em que ela era uma vampira, enfatizando que era muito antes dela ser famosa. Logo em seguida, meu amigo chega e vê a cena de nos abraçados juntos, ele fica furioso e tem um ataque de ciumes, em que ele não é mais ele, mas sim o michael caine. Michael cane me leva pra algum lugar em que estou deitado e ele começa a ameaçar furar meu pé com um atiçador de fogo, em uma espécie de tortura.
Então eu abri meus olhos e despertei....
"Morrer ou dormir, dormir, talvez sonhar" e "somos feitos da mesma matéria que nossos sonhos" diz William Shakespeare em "Hamlet' e "A tempestade". Não sabemos nem nunca saberemos exatamente o que é o sonho e nem mesmo com exatidão o que sonhamos, mas o sonho, com suas vicissitudes e sua palheta caótica de alucinações e delírios é algo que produz, perturba, inquieta. E você, é um (a) sonhador(a)? Envie seu sonho para lexpartelab@gmail.com
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
Eu sei o que você fez em floripa no verão passado...
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
A velha mestra de Kung Fu
Por Fábio Dal Molin
Eu vi um sonho assim
Eu saí de férias para uma praia e fiquei hospedado em uma pousada, e levei comigo boa parte das minhas roupas e móveis, meus discos, minha televisão. Em seguida decidi que me mudaria para outra pousada, um lugar mais arejado com um grande pátio. Tive um imenso trabalho pensando na mudança, em todas as coisas que eu recém havia transportado e que teria que fazer tudo de novo. A nova pousada ficava em frente ao aeroporto. No pátio havia uma família chinesa, e uma mulher bem velha. Eu e ela nos olhamos e ela fez um gesto que indicava que ela sabia Kung Fu, um punho com o dedo indicador e polegar esticados, como o L de Lula. "Ela é mestra do estilo Hsin I", um dos dez estilos que conheço. Mas ela era uma senhora bem simples, com um lenço na cabeça e estava no meio dos seus netos.
Os grandes mestres se escondem.
Então revolvi mostrar meu Kung Fu a ela, executando o segundo Kati desse estilo, onde aparece o punho que ela me havia mostrado. Ela percebeu e fez um gesto afirmativo.
Então eu abri meus olhos e despertei
Digressão
Por Glória Gean
Eu vi um sonho assim
Sós
Por Glória Gean
A missão
Por Jerusa Ataíde Nalini
A Missão
Eu vi um sonho assim …
Estava em um apartamento e olhava pela enorme janela de vidro um avião grande
com formato retangular. Tinha a coloração cinza, parecia ser de concreto, não se
tratava de um avião convencional. Ele estava com algum problema pq ficava
sacudindo o seu corpo como se quisesse expelir algo. Eu olhava aquilo com
espanto e normalidade ao mesmo tempo. Pensava que devia ser algum avião da
FAB e, que, provavelmente, estava em alguma missão. Mas o que estaria fazendo
ali exatamente? Então, ele começou a perder controle e eu dizia assustada e
perplexa: “Vai bater! Vai bater!” Quando, finalmente, colidiu com um prédio ao lado
de onde me encontrava. Tudo foi ruindo diante de meus olhos … ruía em câmara
lenta … via os blocos de cimento caindo, pouco a pouco, e destruindo tudo ao
redor. O prédio onde me encontrava estava na iminência de ser destruído como se
dependesse de algo para que isso acontecesse ou não. Desesperada eu falava
para as pessoas que estavam ao meu lado, precisamos evacuar, corremos o risco
de ficarmos soterradas e pensava na minha cadela, a pretinha. Onde iria colocá-la
para que não fosse lesada? Onde poderia ficar protegida? Eu via pela mesma
janela de vidro, os bombeiros resgatando as pessoas, via o desespero, a
destruição, a morte …Tudo parecia realidade e, ao mesmo tempo, tudo parecia
projetivo: uma outra realidade…
E então abri os meus olhos e me despertei!