sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A missão

 Por Jerusa Ataíde Nalini


A Missão

Eu vi um sonho assim …

Estava em um apartamento e olhava pela enorme janela de vidro um avião grande

com formato retangular. Tinha a coloração cinza, parecia ser de concreto, não se

tratava de um avião convencional. Ele estava com algum problema pq ficava

sacudindo o seu corpo como se quisesse expelir algo. Eu olhava aquilo com

espanto e normalidade ao mesmo tempo. Pensava que devia ser algum avião da

FAB e, que, provavelmente, estava em alguma missão. Mas o que estaria fazendo

ali exatamente? Então, ele começou a perder controle e eu dizia assustada e

perplexa: “Vai bater! Vai bater!” Quando, finalmente, colidiu com um prédio ao lado

de onde me encontrava. Tudo foi ruindo diante de meus olhos … ruía em câmara

lenta … via os blocos de cimento caindo, pouco a pouco, e destruindo tudo ao

redor. O prédio onde me encontrava estava na iminência de ser destruído como se

dependesse de algo para que isso acontecesse ou não. Desesperada eu falava

para as pessoas que estavam ao meu lado, precisamos evacuar, corremos o risco

de ficarmos soterradas e pensava na minha cadela, a pretinha. Onde iria colocá-la

para que não fosse lesada? Onde poderia ficar protegida? Eu via pela mesma

janela de vidro, os bombeiros resgatando as pessoas, via o desespero, a

destruição, a morte …Tudo parecia realidade e, ao mesmo tempo, tudo parecia

projetivo: uma outra realidade… 

E então abri os meus olhos e me despertei!

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