Eu sei o que você fez em floripa no verão passado...

 Eu vi um sonho assim...

Eu estava em floripa, era verão e fazia um pequeno calor, bem agradavel. Estava em um lugar, no qual aparentava simbolicamente, ser um lugar de lazer e exercicios ao ar livre, com quadra para jogos. No entanto, fisicamente era a praça da escola que estudei grande parte da minha vida. Eu estava jogando, ou pretendendo, jogar basquete com pessoas na quadra que havia ali. Meus amigos, um casal que realmente mora em florianopolis, estava lá. Porém, logo que cheguei ou uns instantes após eles saíram de volta para casa deles. Eles tinham uma festa para ir a noite, e naquele momento, já era o entardecer crepuscular. Como não tinha mais ninguém a quem interagir e ficar junto naquele "ginásio", me fiz voltar para casa deles. Pelo caminho que fiz por entre campos de loteamento vazio, cheguei a uma elevaçao que cortava caminho. Um pequeno espaço por entre um barranco, que era medianamente alto, uma pequena impulsão com força conseguiria se elevar e subir por ele. Tentei de primeira e consegui mas senti uma dificuldade em por a força que tinha para me elevar e subir aquele barranco. Eventualmente quase perdendo as forças consegui colocar uma perna e elevar-me sobre ele, mas não apenas por ter de entrar no quintal de uma casa nova, porém vazia. Era aquelas casas planejadas com arquitetura moderna e elegante. Passava um ar de algo contemporaneo e novo, apesar de parecer ter sido construida a alguns anos e estar sem movel algum. Tudo parecia estar vazio, se não fosse por um barulho vindo do banheiro. Fiquei alerta e procurei me mover rapido pra não ser pego naquela casa pela pessoa que estava ali. Passei por salas e quartos que pareciam não levar a saída. Passei por um gato ou cachorro que dormia ali, ele nao se assustou e nao fez barulho, o que me aliviou. Consegui sair pela porta da frente que era de correr e de vidro transparente. Já era mais noite do que dia, e so restava o crepuscular no céu, já fraco. Cheguei a casa do casal de amigos (que na verdade era a casa do meu tio na cidade onde eu moro). Eles já estavam saindo no portão arrumados e de banho tomado, indo para a festa que teria. Era de uma menina que eu havia ficado uma vez e pelo jeito, somente eu não havia sido convidado. Me senti de fora e largado de certa forma, pois primeiro eles iriam numa festa, e segundo eles não haviam me convidado ou dado carona, e não havia tempo de eu tomar banho e ir junto pois demoraria demais. De qualquer forma, meu amigo foi para dentro da casa pegar algo e ela ficou comigo la fora. Em algum momento, estavamos deitados na grama e ela estava abraçada em mim, porém sem uma intuito sexual. Eu me senti envergonhado e com vontade de me afastar, mas ao mesmo tempo era algo confortavel. Enquanto conversavamos notei que ela não era a namorada do meu amigo, mas sim morena baccarin. Falei que conhecia ela desde um seriado muito ruim em que ela era uma vampira, enfatizando que era muito antes dela ser famosa. Logo em seguida, meu amigo chega e vê a cena de nos abraçados juntos, ele fica furioso e tem um ataque de ciumes, em que ele não é mais ele, mas sim o michael caine. Michael cane me leva pra algum lugar em que estou deitado e ele começa a ameaçar furar meu pé com um atiçador de fogo, em uma espécie de tortura. 

Então eu abri meus olhos e despertei....

A velha mestra de Kung Fu

 Por Fábio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Eu saí de férias para uma praia e fiquei hospedado em uma pousada, e levei comigo boa parte das minhas roupas e móveis, meus discos, minha televisão. Em seguida decidi que me mudaria para outra pousada, um lugar mais arejado com um grande pátio. Tive um imenso trabalho pensando na mudança, em todas as coisas que eu recém havia transportado e que teria que fazer tudo de novo. A nova pousada ficava em frente ao aeroporto. No pátio havia uma família chinesa, e uma mulher bem velha. Eu  e ela nos olhamos e ela fez um gesto que indicava que ela sabia Kung Fu, um punho com o dedo indicador e polegar esticados, como o L de Lula. "Ela é mestra do estilo Hsin I", um dos dez estilos que conheço. Mas ela era uma senhora bem simples, com um lenço na cabeça e estava no meio dos seus netos.

 Os grandes mestres se escondem.

Então revolvi mostrar meu Kung Fu a ela, executando o segundo Kati desse estilo, onde aparece o punho que ela me havia mostrado. Ela percebeu e fez um gesto afirmativo.

Então eu abri meus olhos e despertei

Digressão

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Estava com meu companheiro no carro em direção à praia, estávamos conversando, fazendo planos, cantando, contando piada, apreciando a paisagem. Estávamos trafegando pela Rodovia Imigrantes, em direção ao Guarujá, passando por vários túneis com luzes  brilhantes. Quando chegamos no final da rodovia, o carro perdeu a direção, bateu  em um Guard Rail, rodopiou na pista e capotou. De repente  eu estava fora do carro , de pé olhando  estarrecida o ocorrido. Saio gritando desesperada em direção ao que sobrou do carro, só penso no meu companheiro.  Quando me aproximo vejo que ele virou um jacaré.

Então abrir os olhos e despertei

Sós

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Estava dormindo, de repente sinto uma dor bem forte no peito, coração começou a ficar leve,  meu corpo começou a tremer, como se fosse entrar em colapso, o coração parou de bater, parou tudo. Acordei em uma cama enorme parecia um quarto de hotel, tinha carpete, cortinas e uma cômoda. Dei um salto da cama meio atordoada. Apareceu um homem meio calvo perguntando se eu iria descer para o saguão, pois ele queria uma latinha de cerveja e uma "carninha". Disse que eu precisava me trocar, ele me olhou meio surpreso e desceu. Havia duas mulheres no quarto limpando os móveis e recolhendo o lixo, elas conversavam e riam e não me enxergavam, era como se eu não estivesse ali. Desço as escadas e vejo que no saguão têm muitas pessoas, mas elas não interagem, andam  lado a lado conversando baixo consigo mesmas. Subo as escadas,  há pessoas no andar superior e mais pessoas circulando, vou andando  pelo espaço vejo 02 modelos conversando sobre um desfile no qual participaram. Olho para cima  e avisto uma porta que se abre e aparece uma atriz global muito famosa, ela também  parece não entender absolutamente nada, parecia meio estarrecida.Continuei circulando pelo espaço, de repente a porta do andar de cima abre novamente, era meu companheiro com semblante assustado. Fiquei feliz em vê-lo. Chamei pelo seu nome, fui em sua direção e o levei para o quarto. Ele me perguntou o que era aquele lugar. Disse que não fazia a menor ideia, só lembrava que estava dormindo, senti uma dor no peito e acordei nesse quarto. Parecia que eu  tive um ataque cardíaco, morri e vim parar aqui. Perguntei do que ele tinha morrido.  Disse-me que não se lembrava.

Então abri os olhos e despertei

A missão

 Por Jerusa Ataíde Nalini

A Missão

Eu vi um sonho assim …

Estava em um apartamento e olhava pela enorme janela de vidro um avião grande

com formato retangular. Tinha a coloração cinza, parecia ser de concreto, não se

tratava de um avião convencional. Ele estava com algum problema pq ficava

sacudindo o seu corpo como se quisesse expelir algo. Eu olhava aquilo com

espanto e normalidade ao mesmo tempo. Pensava que devia ser algum avião da

FAB e, que, provavelmente, estava em alguma missão. Mas o que estaria fazendo

ali exatamente? Então, ele começou a perder controle e eu dizia assustada e

perplexa: “Vai bater! Vai bater!” Quando, finalmente, colidiu com um prédio ao lado

de onde me encontrava. Tudo foi ruindo diante de meus olhos … ruía em câmara

lenta … via os blocos de cimento caindo, pouco a pouco, e destruindo tudo ao

redor. O prédio onde me encontrava estava na iminência de ser destruído como se

dependesse de algo para que isso acontecesse ou não. Desesperada eu falava

para as pessoas que estavam ao meu lado, precisamos evacuar, corremos o risco

de ficarmos soterradas e pensava na minha cadela, a pretinha. Onde iria colocá-la

para que não fosse lesada? Onde poderia ficar protegida? Eu via pela mesma

janela de vidro, os bombeiros resgatando as pessoas, via o desespero, a

destruição, a morte …Tudo parecia realidade e, ao mesmo tempo, tudo parecia

projetivo: uma outra realidade… 

E então abri os meus olhos e me despertei!

Festa de aniversário e o professor de matemática invisível

 Eu vi um sonho assim...

    Era uma cidade da qual nunca fui consciente, porém, se fazia familiar nesse preambulo onírico. Topologicamente, a impressão era de que o lugar ficava em um aclive (ou declive depende do ponto de visa), parecia ser um lugar que fica posicionado na lateral daquelas ruas com grandes ladeiras em san francisco, ou seja, era nivelada porém dava a impressão que ao seu lado se materializava uma descida. O clima era ameno, parecia outono, o tom sépia predominava. Em geral, era um ambiente agradável, com algumas arvores de troncos grossos que aparentavam ter alguma idade, e constituiam ao que me parece agora, um pequeno lugar que poderia ser uma pracinha de uma escola pequena. E de fato era. Era uma festa de aniversário de uma conhecida (a qual conheci apenas uma vez de fato em um aniversário de um amigo). Nessa festa, havia algumas pessoas - mais ou menos umas 15 pessoas - muitas dais quais não conhecia. Havia, no entanto, algumas que conhecia de anos atrás. Especialmente duas meninas (que me lembro e a vaga impressão de um menino talvez?) que me reconheceram prontamente, verbalizando que haviamos nos conhecido anos atrás na gravação de um curta. Eu num gesto de concordancia, sinalizo que sim com a cabeça, mas internamente tendo a sensação que eu conhecia porém não tinha a CERTEZA de quando ou onde. De qualquer forma, a presença dessas pessoas semi-familiares, fizeram com que ficasse mais a vontade em uma festa em que, predominantemente, não era de uma grande intimidade geral. A sensação era de "ok eu conheço essas pessoas, mas não o suficiente para estar aqui". Não tenho certeza no que ocorre depois disso, o sonho continua e desenvolve, e todos os convidados vão para dentro de uma sala de aula, com cadeiras e mesas de colégio. Não há corte do sonho, apenas a continuação natural das coisas, que no entanto agora, parece faltar entre uma cena e outra, a saber a externa e a interna. 

Estamos dentro da sala, e no momento que me encaminho para esta, estou levando uma mesa e uma cadeira. Lembro de tentar pegar as duas ao mesmo tempo e poupar tempo e esforço, levando as duas ao mesmo tempo. Aqui fica dúbio se tentei de fato levar as duas pra poupar esforço, ou para sem bem visto pela aniversariante. (provavelmente os dois. Risos) mas no momento que estava levando os objetos - de um consideravel peso - minha 2ª namorada se situava no corredor entre um lugar e outro. Prontamente que nos vemos, ambos demonstram uma cara analoga à alguem chupando um limão azedo. Ela simula colocar o pé e a perna, para eu tropeçar; Eu não caio, também não me assusto, simplesmente viro para trás e olho-a. Acredito que com um olhar fulminante. Nada acontece. 

Já dentro da sala, há um quadro verde com alguma coisa escrita com giz branco e outras cores. Em seguida as coisas ficam um pouco confusas, as situações começam a acontecer de uma forma "rapida" que da uma impressão de "o que ta acontecendo aqui". Nesse intermédio, chega um professor de meia idade (ou talvez mais velho que 40) e começa a fazer piadas das quais não há graça alguma. São literalmente piadas sem o "punch". Ele entre piadas começa a resolver questões de matematica universitaria no quadro enquanto coloca uma capa que o torna invisivel. Pouco a pouco, ele vai sumindo na frente de todos presentes. Eu fico num misto de "que porra é essa" com "como que ele ta fazendo isso?". Finalmente ele some totalmente, e nos primeiros instantes, se era possível visualiza-lo de uma forma virtual. Pois a invisbilidade distorcia o fundo, tal qual quando se olha para um ambiente através de um vaso de vidro. É possível ver o outro lado, mas ainda distorcido nas bordas. 

Não obstante, em momentos seguintes, ele some completamente. Como se tivesse se teletransportado. Eu chegando proximo, bem como algumas pessoas, começo investigar e tentar ver vestígios de onde e como aquilo aconteceu. Nada acontece. Logo, encontro um Durex (fita plastica em rolo com cola de um lado usada para grudar coisas) que ao que presumo, fazia a explicação entre a invisibilidade do professor e como ele sumiu. 

Então eu abri meus olhos e despertei. 

Quadrilha

 Por Salah

Eu vi um sonho assim

Sonhei com Florestan Fernandes. Ele tirando onda de mim de todas as formas. Que merda... Porquê preciso tanto da aprovação de intelectuais? 

Estávamos, eu e ele, numa quadrilha de festa junina. Ele me conduzia de um lado para o outro. 

Havia algo na minha mão. Um plástico, ou sei lá o que. O curioso, é que ele me conduzindo, não me deixava conversar com nenhum outro da quadrilha! E passávamos por grandes intelectuais. Yung (Jung) ou sei lá o que. Enfim. 

Além dele não me permitir ter contato com outros grandes intelectuais da quadrilha, e dele não deixar eu me guiar sozinho, ele também tirava onda de mim sempre que podia. Tirava sarro. Ele sempre me tratava como se eu fosse um bebê chorão. Talvez até pelas minhas escolhas de fazer o que quero fazer da vida. Foda. Foda-se. 

-

Lembro também de outra parte do sonho nessa mesma noite.  Eu ficava com aquela Isa do RH. Nem me lembro agora se esse era o nome dela, mas era uma menina peituda. E havia algo da Larissa (minha ex, nome falso)  também. Eu ia na casa dos tios dela, em algum role que ela estava também. Sei lá, parecíamos estar nos dando bem. Acho que ela estava com o novo namorado...

Então eu abri meus olhos e despertei.

Clube da luta

 Eu vi um sonho assim

Eu estava em um prédio muito alto, no terraço, com umas 10 mulheres, íamos começar a brigar, um par de cada vez e eu estava muito empolgada porque finalmente iria começar um clube da luta só com mulheres. Porém algo aconteceu e eu fui parar em uma montanha russa e na hora de colocar as travas de segurança, uma delas falharam... foi aterrorizante porque não pararam o brinquedo e eu ia perder o controle e me machucar feio. No fim eu consegui terminar o trajeto e quando eu voltei ao terraço, não havia mais ninguém.

Eu fiquei muito triste na hora, pensando que eu tinha começado o clube e não tive chance de sair na porrada com ninguém, eu até conseguia ver as participantes e quem ganhou, apareceu para mim como a tela de carregamento de um jogo de luta: com smash ou street fighter.

Então eu abri meus olhos e despertei.

O lugar dos sonhos

 Por Fábio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Eu levei uma pessoa muito querida, que faz parte de um passado distante até um parque que fica nos arredores de Porto Alegre. Esse parque é um lugar mágico, localizado em uma zona rural e tem um longo caminho que passa por rios e lagos até chegar em uma imensa cachoeira.

Eu e essa pessoa, que não consigo identificar quem  é, estamos muito felizes e emocionados e eu mais ainda por poder mostrar aquele lugar paradisíaco,

Chega a hora de voltar para casa. Percebo que meu carro desapareceu, o eu o havia deixado em um restaurante na entrada do parque, mas ele havia desaparecido. 

Estou atrasado para chegar em casa e começo a ficar confuso, pois aquele parque parecia real para mim, mas ao mesmo tempo não consigo achá-lo na minha realidade desperta que começa a se misturar com o sonho. Eu desejo muito que esse lugar maravilhoso exista mas essa dúvida perturba meus sentidos, será isso um sonho e apenas aqui poderei visitá-lo?

Então eu abri meus olhos e despertei.

Kiss Unmasked

 

Por Fábio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Depois de mais de dois anos de espera, finalmente acontece o show do Kiss em Porto Alegre, mas ele não acontece em um grande estádio, e sim no auditório da UFRGS

Eu estou bem perto do palco e a banda aparece com sua formação original, todos bem velhos, com roupas de couro e sem máscara. Lembrei imediatamente do álbum "Unmasked" de 1980,  que tem uma história em quadrinhos na capa onde, ao final, a banda retira suas máscaras revelando seus verdadeiros rostos, que são idênticos às pinturas. A máscara esconde aquilo que quer revelar, como o inconsciente.

O show foi intenso e emocionante, e chorei muito ao ver Paul Stanley, meu vocalista preferido, cantar " Is that you" em uma espécie de versão acústica.

A banda estava bem perto de mim e eu me sentia parte daquele show, foi intimista e divertido

Então eu abri meus olhos e despertei.

O Mal Radical em Freud com Harry Styles

Por Fabiana Louro

 Eu VI um sonho assim...

Eu morava em Curitiba, e estava andando pelo centro da cidade, e derrubava alguma coisa que estava nas minhas mãos e fui abaixar para pegar e um jovem se antecipou e pegou para mim. Foi quando percebi que era Harry Styles, ele me entregou o objeto e ficou olhando para mim, até que estendeu sua mão e alcançou o meu celular e fez um movimento sobre a tela, como se estivesse escrevendo algo.
A cena muda e recebo uma mensagem de um número estranho e percebo que é dele. Ele diz que está na cidade e perguntou se poderia ir até minha casa. Eu concordo e ele chega em poucos minutos.
Nós nos cumprimentamos normalmente e sentamos num sofá branco, enorme e muito confortável. A sala era espaçosa e tinha poucos móveis, mas muito aconchegante e arejada.
À frente, eu tinha um notebook que estava conectado com a tela do ZOOM para o encontro do LEXPARTE para nossa reunião de "O Mal Radical em Freud". Convido Harry para se juntar a nós e ele topa.
E eu dizia: "Eu explicava que eles não são seus fãs." - E ele dizia que isso era ótimo! Ele parecia estar até aliviado, talvez por não sofrer uma pressão de ser conhecido. Não sei, mas ele estava super animado e relaxado no sofá, enquanto a gente lia o Mal Radical em Freud. Parecia que achava tudo engraçado e não entendia nada, porque todos falavam em português.
Em um momento, percebi isso e pedi desculpas, perguntando se ele estava desconfortável, por eu não estar explicando para ele em inglês e ele dizia: "No, it's lovely to hear you speak in Portuguese, please just do it."
Terminando esse encontro, perguntei se ele topava fazer um vídeo rapidinho para nosso grupo de Curitiba que iria no show dele, e ele concordou.
Depois de postar eu me arrependi, pois me dei conta que podiam postar nas redes sociais e então pedi para o grupo: "Por favor, não vão postar nas redes sociais e fazer a gente passar vergonha!"
Fazia um pedido especial para a Helô, uma das gurias do grupo: "HELOOOOOO, não publica essa porra!"
Passamos mais um tempo conversando e ele andava pela sala e olhava todos os lugares, era como se ele estivesse muito à vontade pelo ambiente, ele era meu amigo íntimo, que podia sentar confortável no meu sofá e a gente ria junto.

E então eu abri os olhos e despertei.

Atrasada pra escola

Eu vi um sonho assim

Eu tava tirando um cochilo na cama da minha mãe, meu celular despertou e eram 10h, então voltei a dormir. Depois acordei com minha mãe entrando no quarto me questionando se eu não ia para a escola, olhei no celular e eram 10:27, mas depois mudou para 15h. Levantei desesperada para me trocar enquanto conversava com minha mãe sobre ter faltado 3 quartas seguidas e que eu provavelmente iria reprovar. Ela ficou furiosa, mas não muito. Então ela começou a fazer comentários sobre mim e sugeriu que eu estava de aliança, em tom de deboche, mas eu não estava, então perguntei: "você não se importa em como eu fico com as coisas que você fala? Não se importa se eu fico triste?" e ela respondeu que não. Fiquei bem mal, mas aliviada em finalmente descobrir a verdade, então discutimos mais sobre nossa relação. Ela me disse que não gostava de mim porque eu era metida, e eu apontei que ela que tinha me ensinado a ser assim, então eu comecei a falar que eu não me importava em gastar o dinheiro dela, que eu poderia parcelar algo em 12x e ela teria que pagar mesmo, ninguém mandou ter filho.

Ela saiu do quarto e eu fui atrás dela gritando "você me odeia? ótimo, eu também", da mesma forma que a Rue de Euphoria gritou com a mãe dela. Ela passou pela cozinha, saiu de casa e desceu as escadas, eu nervosa taquei um chinelo nela. Ela emputeceu e veio na minha direção, eu sabia que ela me bateria e disse que diferente dela, eu nunca faria isso, que eu preferia apanhar e morrer do que tocar nela. Olhei pela janela do banheiro e minha irmã estava lá, eu disse a ela: "a mãe ta vindo me bater" e voltei a olhar pra minha mãe e pedi para que ela me matasse.

E então eu abri os olhos e despertei.

Eu tive um sonho

 

Por Márcia Rosane Quadros

e tenho, de forma frequente, no sonho, no meu estado de consciência, enquanto durmo, vem à minha mente uma série de ideias novas, uma diversidade de pensamentos em muitas áreas do conhecimento. Fico tão fascinada com a naturalidade que as mesmas surgem e desejo tanto em lembrá-las ao acordar. Quero tanto lembrar das ideias que são como uma iluminação para mudar e aprimorar a nossa realidade.Toda a vez que sonho, me deparo com esse desafio, de dizer pra mim mesma que ao acordar, o meu sonho estará presente em minha mente. Durante o surgimento do sonho, me entrego completamente à ele, vivo cada momento em que me é apresentado, ou seja, todas as etapas desse sonho, pois entendo como um grande momento em minha vida. O sonho faz com que consiga ter acesso a pensamentos inimagináveis, pois, proporciona o acesso a ideias e pensamentos que não teria se tivesse acordado. É durante o sono que surge esse mundo novo, como se fosse um portal, o qual tenho acesso ao sonhar. Emerge tanto pensamento novo, ideias inovadoras e que se fossem colocadas em prática, sei que seria de grande valia para a sociedade. Me esforço tanto para que ao acordar, eles estejam lá, na minha mente, mesmo que por um minuto para que consiga colocar num papel, talvez num diário. Desejo tanto fazer um diário com esses sonhos. Não para que estes sonhos sejam guardados a sete chaves, de forma velada, mas para que eu, um dia, comece a colocá-los em prática e, talvez assim, consiga compartilhar com pessoas que vejam, assim como eu, como uma inspiração para realizar e concretizar ações reais, concretas em nosso cotidiano. Tenho esse sonho, de um dia, poder acordar e as inspirações surgidas no sonho, consigam sair deste portal, um lugar tão mágico e inspirador e chegue à realidade dos fatos para dar um sentido maior e concreto aos meus sonhos. Sei que para Freud “o sonho é uma realização disfarçada de desejo reprimido” (A Interpretação dos Sonhos, 1900). Sim, pode ser que tenho esse desejo tão forte de ter ideias maravilhosas e transportá-las para a nossa realidade e, ao não conseguir fazer isso, busco no sonho essa realização. Sim, pode ser, mas eu desejo tanto isso, mas abri os olhos e despertei.

Sobre a ponte

Por Amora 

Eu tive um sonho, ou melhor, eu tenho este sonho inúmeras vezes. É curto, se passa em um local conhecido de uma antiga moradia e me causa uma certa agonia. Nele me encontro sobre uma ponte que da acesso a estrada que leva para a casa que eu morava na minha infância, em um lugar que pode ser chamado de interior, essa ponte é de concreto e bem alta. 

Inicialmente eu caminho sobre a ponte, olho para baixo, e está repleta de água em um tom marrom claro. Em minhas mãos carrego meus chinelos, que por sua vez, mudam de cor a cada vez que tenho este sonho.

Esses mesmos chinelos arremesso para dentro da ponte, após isso, me atrevo a saltar para dentro da ponte a fim de recuperar meus calçados e agora onde deveria ser repleto de água está seco e o chão é de “tijolos”, geralmente usado em ciclovias. Só que nesse meio tempo já estou na metade deste salto para dentro da ponte. 

Então eu despertei, no susto, todas às veze

Sonho 1

 Por Elaine Spechet

Eu vi um sonho assim

Por volta de 12 ou 13 de maio de 2010, eu tive um sonho marcante, que está vivo na minha memória até hoje.  Sonhei que eu ia a São José do Norte na casa da minha mãe, quando lá ia chegando, avistei meu falecido marido caminhando muito nervoso em frente à casa dela, ao chegar bem pertinho da casa, ele veio ao meu encontro e me abraçou e quando chegamos bem em frente a porta da frente da casa, ela se abriu e saiu de dentro pessoas carregando um caixão, eu olhei dentro do caixão e minha estava lá, ela olhou para mim e piscou o olho, então as pessoas seguiram com aquele caixão rumo ao cemitério. 

Então eu abri meus olhos e despertei

Sensação de morte

 

Vitória Oliveira 

Ei vi um sonho assim,

Estava saindo de uma festa, com 3 ou 4 amigos, uma chorava por algo que teria acontecido lá dentro, e os outros 3/4 tentavam consolar ela, eu caminhava ao lado sem entender nada, do lado de onde era essa talvez festa, tinha um local que parecia vender coisas agrícolas, essas máquinas e tratores, a gente parou por ali. Eu mais afastada do local, do lado de algo que parecia ser um guindaste amarelo, vi duas pessoas numa moto se aproximarem, pareciam que me procuravam, eu fiquei desesperada tentando me esconder, mas um deles venho na minha direção, no que eu virei de costas ele atirou, ficou tudo preto e uma som semelhante a um "piiiiiiii",

Então eu abri meus olhos e despertei

Apocalipse?

 Por Douglas Diniz

Eu vi um sonho assim

 Eu estava na casa da minha avó, parecia que eu tinha ido visitar, lembro de uma viagem de carro, no meio do caminho acabei vendo destroços pelas ruas, pessoas correndo e até mesmo pessoas andando tortas. Descobri que um apocalipse zumbi acontecia apenas na localidade onde minha avó morava, todos se cuidavam, a casa dela parecia um forte contra eles, era como se tudo fosse normal lá, por algum motivo eu acabei saindo de dentro de casa para buscar algo e acabei sendo atacado por um, acabei sendo mordido e infectado,

Então abri meus olhos despertei.

Porquinhos da ìndia coloridos

 Por Débora Suélen de Souza Oliveira

Eu vi um sonho assim

Recebi em minha casa uma caixa com quatro porquinhos da índia gordinhos e coloridos. Eles choravam muito, e quanto mais choravam, menores ficavam. Até que veio em minha mente a ideia de colocá-los num aquário, quando coloquei,voltaram para o tamanho que tinham quando haviam chegado,e do nada começaram a agir como peixes. Os porquinhos literalmente respiravam a água do aquário, e eu tinha que ficar enchendo o aquário com água o tempo todo.

Então abri os olhos e despertei.

Sonho ou premonição?

Ana Carolini Roloff Weber

Eu vi um sonho assim

Estava dirigindo um carro em companhia da minha melhor

amiga, de repente capotei o carro não sei como que aconteceu e não lembro em que

lugar era, quando olhei para o lado minha melhor amiga estava morta, sim, morta. Saí

desatinada no escuro procurando um lugar para me refugiar, nisso me encontrei em

uma estrada a uns 3km da minha casa, lá tem uma enorme mata de acácia, entre meio

dessa mata tem uma entrada muito bonita em que o caminho passa entre as acácias

tornando um tipo de passarela, segui esse caminho e lá no fundo me deparei com um

chalé de dois pisos, bem acabado (lembrando que na vida real não existe casa alguma

naquele local).

Entrei na casa e fui procurando em cada cômodo se havia algum morador ali para

me ajudar, ao fim encontrei um senhor muito assustador com uma vela na mão, seu

rosto era todo contorcido e me dava medo, ele me disse que morava sozinho, que sua

esposa e seu filho havia falecido, no momento em que ele me revelou isso escutei um

barulho vindo de uma porta, quando abri vi um rapaz sentado em um canto o senhor

ficou muito bravo por eu ter feito aquilo então ele quis me pegar, quando ele se

aproximou eu assoprei a vela que em seguida se apagou, o senhor assustador

desapareceu como se fosse fumaça.

Eu e o rapaz saímos da casa e o que mais marca esse parte é eu e ele caminhando

juntos nessa estrada entre a mata de acácia avistando com ansiedade a saída desse

lugar, mas ao mesmo tempo o apreciando pela sua beleza do amanhecer naquela saída,

Então eu abri meus olhos e despertei.

• 
  

CAMINHOS DE ÁGUA

 Priscila Siefert Neuenfeldt

Eu vi um sonho assim

Caminhando por um atalho na estrada que leva para casa da minha vizinha, se armou um temporal e o que seria a estrada virou uma enorme piscina funda e eu estava dentro e queria atravessar o mais rápido possível. Tinha muitas ondas, sem saber nadar eu estava indo parar no fundo, embaixo da água tinha uma enorme construção de uma igreja e de uma lanchonete, na igreja vários bancos em que eu me sentei para conseguir respirar e pessoas rezando, possivelmente tendo um culto; A lanchonete era cheia de peixes em aquários para amostra, acontecia uma feira de peixes. 

Num certo momento eu estava sendo perseguida por pessoas que não dava pra ver o rosto era uma face branca, nadei até conseguir sair da piscina, as pessoas continuam me perseguindo, entrei num milharal que eu sabia que era um caminho bom pra despistar, só que não pensei que ficaria perdida, andei por horas, uma amiga me encontrou e me levou até a casa dela, na sacada desta casa eu via a piscina se tornar um mar e um tsunami se formando, corremos para um bunker, e dentro dele havia cadáveres de pessoas que estavam desaparecidas, foi aí que eu e minha amiga resolvemos desvendar mistérios que aconteciam na nossa volta, entramos para o FBI. 

Investigando um dos casos, era de um relato de um homem que foi perseguido e achou uma igreja debaixo da água com muitas pessoas dentro, o que pra mim foi um surto, eu estive lá. Fomos até o local, que seria o atalho da minha casa até a minha vizinha, e não tinha nada, era uma estrada normal, procurando ao redor, minha amiga achou uma caverna cheia de água que poderia nos levar para o fundo, pulamos e ficamos nos afogando,

Então eu abri meus olhos e despertei. 

Roda de Samsara

 

Por Bruna da Rosa Ferreira

Ei vi um sonho assim, sempre que me encontro com problemas que fogem de minha alçada para resolução, tenho sonhos recorrentes que estou presa ao local ao qual me encontro, são cenas da cidade onde moro principalmente casas na praia que não existem e também locais que jamais vi nesta vida, mas que podem ser de filmes ou livros que já li ou vi, mas não me recordo. Transito normalmente por tudo dentro do ambiente, geralmente com pessoas que não são de meu convívio diário, às vezes sim, mas tem sempre o fato que estou  presa ao local e que não posso sair dali, pois se tentar fazer algo para sair vou ser punida, castigada e até morta, e assim abro meus olhos e desperto sempre.

Sonho 1

 

Por Elizabete Janke da Silva

Eu vi um sonho assim, 

Eu estava me preparando para uma competição de bicicleta onde meu marido também iria competir. Estava preocupada de onde estavam os meus filhos. Conversando com uma colega da competição, que os filhos dela estavam juntos em uma casa para cuidar das crianças enquanto a gente faria a prova. Era numa estrada com muito barro e seria difícil o percurso, avisou o orgazador do evento. 

 Comecei o percurso e ao chegar na lama não conseguia mais sair. Precisei de ajuda! Após avisei o marido que faria o mesmo caminho, que ficasse atento para aquele trecho para poder passar. 

E então abri meus olhos e despertei. 

Buraco preto

 Por Ana Carolyna Ávila da Rosa

Eu vi um sonho assim

onde eu estava caindo em um buraco fundo, a sensação que eu

senti naquele momento foi muito estranha, eu lembro que parecia que eu iria bater a qualquer

momento no chão, mas nunca chegava esse momento.

Era como se o buraco não tivesse fim, o mais estranho era que tudo era preto o buraco era

redondo e muito fundo. Aquela sensação de estar caindo não passava nunca, quando

despertei percebi que era apenas um sonho ruim.

Quando eu despertei e vi que estava na minha casa e na minha cama que era apenas um

sonho foi a melhor sensação que eu senti naquele momento, cheguei a sentir um alívio.

Eu tenho para mim que sonhei com isso, porque eu adoro assistir filmes de terror, e na noite

do sonho eu avia assistido vários filmes.

Então eu abri meus olhos e despertei

Catarse e o rumo da minha energia

 Por Anônima

Eu vi um sonho assim

Vejo os olhos de M.  me olhando pareciam estar longe mas com uma conexão muito próxima, então entendi neste momento que ele teria sugado grande parte de minha energia e me deixado vagando por isso a minha incansável vontade de te-la por perto. Pensei eu tenho dois dependentes não tenho nem o direito de me suicidar. Me desesperei. 

Avisto novamente os olhos de M.  e entendo que ele não sugou minha energia, que nos seus olhos pude compreender que minha energia estava desorganizada e que eu sou responsável pela organização de minha energia.

Então eu abri meus olhos e despertei

O salto saído d'água

 Por Jerusa A N

Eu vi um sonho assim…

Estava com uma pessoa (desconheço na vigília) em cima de umas pedras enormes, imponentes! Essas enormes pedras ficavam no que parecia ser mar, mas nāo tenho certeza se a água era salgada ou doce. Uma outra pessoa que estava na água saia da água (um salto, como assim?),  passava por cima de nós, ainda sentadas sobre as rochas,  e caia do outro lado na água com enormes rochas ao redor. Eu olhava o caminho percorrido por ela e pensava: "Como ela conseguiu saltar da água assim? E, ao mesmo tempo, bem encabulada, dizia para ela: "Cuidado! Você pode cair numa parte da água com pedras embaixo e se machucar”. A pessoa que, tb, desconheço, olhava para mim com uma expressão de estranhamento, como quem diz: "Porque ela está dizendo isso para mim?" A sensação foi: para essa pessoa era, absolutamente, normal saltar da água daquele jeito (como conseguia impulso para isso?) e cair num curto espaço de agua entre as rochas sem se machucar, como se ela soubesse exatamente o local onde iria cair, como se ela pudesse calcular isso. Eram várias rochas que compunham esse cenário. 

Num outro momento, que parecia ser continuidade a esse sonho, tentava fazer algo e nāo conseguia. Percebia que nāo tinha força para isso e tentava fazer um exercício de yoga para me fortalecer. Mas, enquanto fazia, minhas pernas tremiam e pensei que, talvez, nāo pudesse sustentar. 

Então, abri os meus olhos e despertei 

Um desafeto e uma estranha perseguição

    Por Marcelo Camargo

Eu vi um sonho assim...

Eu estava em um carro com um grupo de amigos, duas meninas e um rapaz.  Íamos a uma festa, porém uma das meninas, a que estava ao volante, disse-nos que passaria antes em lugar para buscar mais uma pessoa. Ao chegar lugar logo identifiquei que a pessoa era um antigo amigo que se tornou um desafeto de todos. Então eu disse que se ele fosse eu não iria. Começou uma discussão e ele tentava entrar no carro, mas eu não o deixava entrar.  De repente a cena mudou. 

Me vi ao volante do carro fugindo, outro carro me perseguia e ao volante estava a pessoa que eu não queria que fosse conosco. Foi uma perseguição digna de cena de filme de Hollyood, fugi pelas ruas da cidade até chegar a uma residência. Desci do carro e entrei no quintal da casa; abri a porta principal; entrei na casa e vi a minha irmã, que não era a minha irmã, era uma criança que aparentava ter 7 ou 8 anos de idade, mas eu tinha a certeza que era a minha irmã que tem 45 anos. Começamos a discutir.

Então eu abri meus olhos e despertei.

Gatinhos

 Por Milena Morvillo

Eu vi um sonho assim

Eram muitos gatinhos sobre uma mesa. Alguns deles estavam sendo sacrificados. Algo/Alguém os pegava, um a um, meio como a mãe pelo pescocinho e os jogava para fora da mesa onde havia cachorros bravos embaixo que os devoravam.

Fiquei um pouco horrorizada no começo, mas depois fiquei somente observando e pensando que talvez fosse necessário mesmo. Os gatinhos que iam sendo jogados não pareciam "ter má-formação", pareciam normais e muito bonitinhos. Havia um interlocutor invisível que explicava de maneira muito pragmática o por quê daquilo estar acontecendo, dizendo que aqueles que estavam sendo sacrificados tinham sim algum problema (que não eram tão óbvios e que eu não conseguia perceber). Deixá-los morrer era o melhor a fazer. 

Então abri os olhos Despertei

Um fusca chamado desejo

 Por Fábio Dal Molin

Eu  vi um sonho assim

Na vida desperta eu fui a um encontro dos colegas do colégio Batista e reencontrei velhos amigos e amigas, muitos deles eu não via há anos. Foi uma tarde plena de felicidade, afetos, amores, risadas e memórias. 

Voltei de carona com três grandes amigos , Julio Porto, Giruá e Marcos Donner. O encontro foi em Viamão e nós quatro viajamos no fusca 1976 do Julio, espremidos e sacolejando,, rindo , conversando, meio embriagados do álcool e das memórias. Eu não queria que aquela viagem terminasse nunca mais, minha vida em um devir fusca 1976 eterno.

Cheguei em casa e não lembro de ter dormido. De repente eu estava no fusca e ele me deixava na avenida Goethe aqui perto com uma colega que eu "gostava" (tinha crush)  no colégio mas só revelei recentemente em um retorno do recalcado.... Ela estava no encontro e percorremos a avenida toda iluminada com os bares e restaurantes abertos, como se a cidade retornasse a um tempo que nunca existiu, ou a uma fantasia em que nada disso de hoje tivesse acontecido. Ela estava abraçada em mim e eu estava em dúvida se a abraçava ou não. Tudo estava cintilante e iluminado, o ar estava denso de magia onírica.

Eu não sabia que estava sonhando,

Acordei meio perdido entre dois mundos

Então eu abri meus olhos e despertei