terça-feira, 27 de julho de 2021

Pautando negritude e a cinta liga

 

                                         Por Eliziane Nogueira Soares


Eu vi um sonho assim...

Estávamos em uma sala eu e minha irmã, tinha em torno de 3 pessoas para nos atender, falavámos

sobre a nossa trajetória enquanto mulheres negras, e questões de negritude para estas pessoas,

tinhamos documentos em mãos.

Minha irmã se deitou em uma cama de hospital que tinha na sala e se retorcia, ela me disse que queria

falar sobre coisas mais pessoais que ela teria passado no período da infância, e que ela achava ser

delicado mas que precisava falar.

Eu sai da sala, dei uma pequena volta dentro do pavilhão, e para retornar a sala novamente eu teria de

pular em torno de 1metro, era alto, eu fiquei com medo, mas alguém atrás de mim me falou alguma

coisa e eu pulei.

Chegando na sala minha irmã estava em pé diante daquelas pessoas, tinha um militante do movimento

negro conhecido que acompanhava minha irmã.

Estava em frente ao pavilhão com algumas de minhas irmãs, e minha irmã que estava no pavilhão

anteriormente comigo disse as outras minhas irmãs temos que manter nossa barriga chapada assim,

alisando minha barriga e me usando como exemplo e apontado para uma vitrine que tinha cinta liga,

disse que enquanto não fosse possível perder a barriga que usassem ligas.

Então abri meus olhos e despertei.

Afinal um belo sonho até

           Por Eliziane Nogueira Soares

Eu vi um sonho assim...

Estava na casa de minha mãe, tomava um cerveja com minhas irmãs numa sombra, subíamos em cima

de um tronco de uma árvore ríamos e fazíamos pose para fotos.

Todos meus cunhados estavam em volta da churrasqueira, então um deles falou num tom nada

agrádavel que era para as mulheres prepararem as saladas logo.

Minhas irmãs foram todas para a cozinha junto de minha mãe, um de meus cunhados me olhava e ria

com altas gargalhadas, peguei uma faca em cima da mesa da churrasqueira, e como se corta um

legume cortei pela nuca metade do pescoço deles em sentido horizontal, todos permaneceram

sentados, com a cabeça para frente na altura do peito.

Estavámos na sombra novamente, então olhei para minha mãe e ela estava olhando para minha mão

suja de sangue.

Então eu abri meus olhos e despertei.

A escultura do meu pai

 

                                  Por Emanuelle Lemos

Eu vi um sonho assim

Estava na minha casa, num banheiro, parecia que iria tomar banho mas estava de roupa e minha irmã também estava lá do meu lado. Abri uma cortininha do box e tinha como se fosse uma escultura de um tronco, sabe? Mas era da parte da bacia e era muito real, parecia a pessoa cortada de verdade, pensei que fosse feita de silicone. Tinha um pau duro e grande, eu fiquei meio excitada quando vi. Perguntei pra minha irmã de quem era aquilo, o que era aquilo e ela disse que achava que era do meu pai. Então eu pensei que seria gostoso transar com aquele pau, mas quando lembrei que era do meu pai senti que seria muito errado.
De repente meu cachorro deitou lá e começou a lamber as partes íntimas dele e o pau da tal "escultura" e fiquei horrorizada. Como assim meu pai deixou uma escultura real do pau dele ali exposta?
Fui atrás da minha mãe e perguntei pra ela, ela disse que meu pai tinha dito que ia fazer uma cirurgia pra remover o pênis mesmo e por uma espécie mecânica no lugar. Achei bizarro.
Voltei lá onde a escultura tava e fiquei admirando, excitada. Relei a mão, dei uma masturbada mas então senti que isso era muito perturbador e saí, ainda excitada.

Então eu abri os olhos e despertei

Final do oxigênio terrestre

                                               Por Tatiana Alencar 


Eu vi um sonho assim,

Estávamos eu e meu filho trabalhando, era um escritório, cada um estava em uma sala. Meu filho estava digitando em notebook e eu estava lendo e escrevendo. Ouço baterem a porta, olho pela janela e vejo um homem fardado, com a cor do uniforme dos bombeiros, também me lembrou uniformes de guerra de outros países. O homem usava uma máscara, com filtro de ar, era redonda. Próximo a ele havia outros. Então, imediatamente pedi para meu filho pesquisar na internet o que aconteceu? E meu filho buscou e disse em tom trágico e fatal, o gás carbônico desceu! Eu impulsivamente abri a janela para constatar o fato. Lá fora o céu estava cinza chumbo e ao abrir a janela, invadiu o nosso ambiente uma brisa tóxica, mortífera e irreversível. 

Então  eu abri meus olhos e despertei

A guerra do fim do mundo

                        Por Fábio Dal Molin


Eu vi um sonho assim

O mundo como conhecemos acabou. Ainda não tenho bem certeza de como foi, uma grande inundação, um holocausto nuclear ou o superaquecimento do sol, mas sei que estamos em guerra e faço parte da resistência.

Vivemos em uma imensa caverna e estamos sob ataque inimigo, em uma batalha onde minha tropa está em um barco que navega no deserto, e a água está apenas embaixo dele.

Sob muita pressão, tento salvar minha tripulação e levá-la para a caverna, e encontro uma motocicleta tipo aquelas Harley Davidson, e subitamente surgem mecânicos que trocam seus pneus, que eram pretos e agora são marrons.

 Monto na Harley e fujo por uma estrada em direção ao deserto

Então eu abri meus olhos e despertei 


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Resgate na inundação

Por Cristina Comparini Basbaum

 Eu vi um sonho assim 

Era madrugada em algum lugar da Holanda, e eu estava ajudando a retirar pessoas de suas casas que eram invadidas pelas águas.
O nível das águas chegava nas canelas,  mas já tinha estado mais baixo.
Os porões continuavam submersos.
Animados com a água que baixava,  muitos voltavam para suas casas, pretendendo ficar.
Meu trabalho era uma espécie de Defesa Civil, eu deveria convence-las a deixarem suas casas e pernoitarem nos barcos, que era o local mais seguro, pois havia risco de um dique romper-se.

E abri os olhos e despertei

Sonho 1


Por Guilherme Costa

 Eu  vi um sonho assim


Eu Tava trabalhando com o bolinha(aquele do Pânico),numa oficina que polia carros, e por algum motivo, televisões também. Então, do nada a gente decidiu voltar pro passado pra derrotar hitler
Só que ele tava no faroeste por algum motivo
Até que então a cena do sonho mudou, e ele tava brigando com um cara que disse que tinha me visto
Mas aí, a mulher dele disse que era verdade, e despertou uma espécie de consciência atemporal, e no momento que isso aconteceu, apareceu uma imagem na minha mente, que eu infelizmente não lembro.


E então eu abri meus olhos e despertei

Hannibal Descontrolado

                                                                                         Por Fábio Dal Molin



Eu vi um sonho assim


Estou em um presídio e percebo que, na verdade é um manicômio judiciário masculino e nele está Hannibal Lecter, interpretado por um Anthony Hopkins jovem e de longos cabelos grisalhos; Ele está furioso babando sangue e rosnando, e um grupo de  homens tenta contê-lo. Ele os ataca com muita força e raiva, os olhos vermelhos de sangue, mordendo e arrancando pedaços de carne e pele. Eu assisto a tudo com paralisado de medo, e espero a hora em que ele vai vir para cima de mim. Penso que mesmo com toda minha técnica não conseguiria contê-lo. Então um homem que não estava na cena  o enfrenta de igual para igual, com chutes, socos, pisões, Hannibal cai no chão, humilhado e seu corpo se desmancha. O homem faz xixi nele.

Sou transportado para o último degrau da arquibancada de um estádio de futebol que se transforma no topo de um arranha-céu. Eu tenho muito medo de altura e sinto uma vertigem insuportável, não quero me mexer preciso ficar parado para não cair e sou inundado pelo pavor da queda

Então eu abri meus olhos e despertei

quinta-feira, 15 de julho de 2021

A vizinha louca


    Por Fábio Dal Molin

 Eu vi um sonho assim

Estou em um lugar indefinido, que parece ser um celeiro ou a saída de uma festa. Eu vejo o corpo esquálido de minha vizinha que é traficante e DJ que perturba meu sono e o sossego do meu edifício.  Eu já briguei com ela em uma dessas madrugadas insones Ela está  nua, apenas com um adesivo em cada mamilo e ao seu redor há vários homens grandes e maus. Os homens a perturbam, ameaçam, assediam. Saio de dentro do meu carro para defendê-la e enfrento os trogloditas com minha técnica marcial. Consigo espantá-los e salvá-la, apesar de sentir ódio.

Então eu abri meus olhos e despertei



Corda bamba

 Por Agnalda Carneiro


Eu vi um sonho assim:

"eu andava sobre uma corda, um fio, e fazia isso divertidamente, como uma criança livre e leve sem medo de nada, aliás sem pensar em nada, eu ia sobre a corda meio saltando, dançando, e caí sobre a corda, e me encaixei na corda pelo rego da bunda e girei por ela sem me desprender ou cair, ri muito e voltei a levantar e seguir na minha caminhada. Caí e levantei da mesma forma algumas vezes e sempre ria muito, de repente , depois de alguns tombos sobre a corda, percebi que já não era só diversão, queria chegar ao outro lado, na outra margem da corda, mas começou a parecer distante e também começou a parecer alto, perigoso, comecei a pensar que se caísse novamente poderia machucar, fiquei assustada, mas já não dava pra voltar, me senti pesada como se a corda também pudesse arrebentar por não sustentar o peso, mas eu precisava seguir..."

Então abri meus olhos e despertei.

Sem medo da rampa escorregadia

Por Eliziane Nogueira Soares 

Eu vi um sonho assim...

Cheguei em uma casa onde moravam alguns jovens, logo me convidaram para fumar maconha eu agradeci e disse que não, todes jovens sairam e eu fiquei só.

Fui até a rua e avistei uma casa em que uma menina trancava a porta, logo encontrei uma senhora que apontou para esta casa e disse que sua filha morava ali, me relatou que sua filha depois de ter voado nunca mais o procurou, fomos caminhando até a rampa e ao chegar lá a senhora me relatou que tinha pessoas que desciam e não conseguiam voltar mais, ficavam perdidos do outro lado(como se a rampa revelasse alguma coisa sobre si), então eu desci na enorme rampa escorregadia sem medo e consegui voltar.

Então eu abri meus olhos e despertei.


Um relato aleatório

                   Por Eliziane Nogueira Soares

 Eu vi um sonho assim...

M. dirigia e eu estava no banco de trás do carro eu relatava que minha irmã que é testemunha de jeová teria me ligado bem no horário em que começava um curso, e que eu fiquei de retornar a ligação somente no dia seguinte, M. olhou para mim com uma expressão de quem não estava achando nada interessante aquela conversa, como quem me dissesse é uma escolha dela a religião. De que me importa isso?

Então eu abri meus olhos e despertei.


O sonho da incerteza



Por Eliziane Nogueira Soares


Eu vi um sonho assim...

Enquanto eu estava deitada meu filho menor me perguntou o que eu estava fazendo, eu o disse que eu estava lendo, fui até o banheiro e quando voltei para cama fiquei me perguntando se realmente estava lendo e o porquê  de eu ter dito á meu filho, então ao olhar para minha cama me vi deitada e fiquei em dúvidas se  realmente eu teria ido ao banheiro.

Então eu abri meus  olhos e despertei.


segunda-feira, 5 de julho de 2021

Um casal que se odeia

 Por   Luisa Vitória Mesquita de Olivveira

Eu vi um sonho assim

Eu estava numa praia, aparentemente, então quis retornar para o lugar de onde vim. Tive algumas dificuldades, pois, pelo que parece, estava tendo uma "carreata" descendo em direção à praia, e o último veículo era uma carroça, ou algo assim, de ferro, enferrujada até, que um homem velho dirigia. Eu finalmente consegui passar por ele, e junto de mim vieram mais duas pessoas: um homem e uma mulher que pareciam ter uma rixa. Eles estavam na carreata e, por algum motivo, a intriga entre eles fazia com que eles não se suportassem juntos, de forma que, tendo de conviver, eles forçam um relacionamento. A linha narrativa desse sonho tem alguns buracos que levam para momentos e cenários diferentes, como se fosse outro sonho, mas que de alguma forma se conectam com esse, porém eu não consigo lembrar das imagens que se mostraram fora desse cenário, mesmo que tenha ocorrido alguma conexão. De alguma forma, a imagem daquilo comumente imaginado como demônio se relaciona com a situação entre esses dois. No ápice da tensão entre eles, o homem tenta matar a mulher a jogando contra o vidro de um carro e morre logo em seguida sendo atropelado pelo mesmo carro, batendo no capô. Antes de sua morte ele estava fazendo o "símbolo do demônio" que é apenas colocar ambas as mãos apoiadas na cabeça, com os dedos em forma de chifre. Após a sua morte, a mulher se levanta, saindo do carro, toda ensanguentada, e faz o mesmo símbolo.

Obs: o símbolo era feito enquanto olhavam pra fora da cena, como se houvesse ali alguém que eu não conseguia visualizar.

Então eu abri meus olhos e despertei

Sonho-poema para meu irmão

 

Por Lúcia Pozzobon


Eu vi um sonho assim:


A menina adorava comer flores

as vermelhas as preferidas

mordidas com um sorriso de dentes por hora na cor púrpura

Apreciava formigas

capturadas num pote de vidro

quisera devorá-las  ainda em movimento com a ponta dos dedos à boca

aos montes,

mas presas aos lábios provocaram foi  inchaço e dor

Saboreava folhas grandes verdes vivas

como as da parreira, picadas meticulosamente feito couve 

ao sabê-las comestíveis desprezou o alimento

Estranhamente nos dias mais quentes

no forte do verão

preparava caldo de terra preta 

uma espécie de sopa de feijão

servida - para desespero da avó - ao irmão menor

com saboroso  guisado de minhocas

trituradas em movimento

mas isso ela não comia não 

pensava -  um dia talvez

Triste mesmo foi quando chupou gilete

nada grave, a boca sangrou, apanhou

O pai começou a achar estranho 

esses gostos da filha

A mãe - mais tranquila - pensou ser

artes da menina

No armazém  um dia pediu naftalina

queria provar a bala branca

o vendedor riu mas não vendeu

aí ela bateu pé chorou forte

Estranho foi quando

ninguém se deu conta 

a menina passou a ingerir perfumes

xaropes para tosse sem receita em quantidade

engoliu cápsulas

cheirou esmalte

Até que experimentou veneno de barata 

não morreu nem passou mal

perdeu foi o gosto por sabores estranhos

sem paladar sem curiosidade

E foi aí que decidiu por conta própria que não lhe cabia mais ser chamada, assim, 

MENINA.

 Então eu abri meus olhos e despertei.


Cabelos ao vento, coração na mão

  Por Lúcia Pozzobon


Eu vi um sonho assim:

Com um sorriso no rosto e cabelos ao vento, eu subia e descia longas avenidas com inclinações espaçadas.  Pilotava algo que parecia uma motocicleta muito rudimentar ou uma bicicleta motorizada.  Carregava uma sensação de liberdade,  misturada a um certo receio, pois era noite,  eu estava muito longe do lugar onde morava e não sabia para onde estava indo. Na verdade era a primeira vez que passava por esses caminhos. 

Ia vislumbrando algumas pessoas que ainda se atreviam a andar pela rua naquele horário.   Lembro que  eu tinha um certo medo de sofrer alguma violência e, ver gente conversando amistosamente nas calçadas, me animava. Seguia pilotando veloz e curiosa. Alguns carros apareciam vez por outra.

Num dado momento,levo um susto, ao lembrar que não sei dirigir a tal bicicleta. Angústia. Me espanta o fato de que ainda não tenha caído pois há anos não me equilibro numa bike. Lembro, ainda, que preciso voltar e que nem ao menos sei onde estou, nem onde moro e com quem.

Resolvo frear aos poucos. E... Claro que não sei como se freia a geringonça; então dou uma guinada para a esquerda. Por sorte não bato em um carro, pois entro meio que na contramão. Coração na mão,  mãos na cabeça, porque a rua à esquerda termina em uma loja de conveniências toda envidraçada. 

Um homem com roupas de cozinheiro francês, até com o típico chapéu, abre a porta do estabelecimento ao mesmo tempo em que entro com a bicicleta motorizada e desgovernada.

Já  havia um rapaz dentro da loja, e ele e o que abriu a porta ficaram olhando a cena muito assustados: eu caída no meio de frutas e bolachas. Antes que fossem me levantar, digo que não foi nada e  tento explicar, risonha, que nunca tinha andado naquela bicicleta e  que me dava por satisfeita por não ter provocado um acidente maior. 

Claro que levanto do chão tentando manter a pose, arrumo o cabelo e limpo a roupa, agora disfarçando a vergonha. 

Já na rua, começo a rir e penso como voltarei para casa e o que farei com a bicicleta danificada.

Percebo que o sol está nascendo e as pessoas  reiniciando mais um dia comum de suas vidas. O meu dia, sim, é  que é diferente pois não tenho dinheiro para voltar para casa, mas isso não parece me importar mais. 

Vai começar um novo sonho, sequência desse. Estou agora olhando estudantes universitários que passam apressados carregando seus livros.Fico curiosa. 

Então eu abri meus olhos e despertei.


Entre as irmãs, a mãe

 

                                                                     Por Eliziane Nogueira Soares


                                                    Eu vi um sonho assim


Eu estava na casa de minha vizinha(fazendo alguma coisa), o telefone tocou eu atendi, era minha irmã

me avisando que logo sairia para ir visitar a mãe, me deu a entender em poucas palavras que a mãe já

esta velha e que eu não a tenho procurado. Então eu pensei para mim, não é de minha vontade e eu

não vou, enfurecida. Eu olhei e ela estava tirando o carro da garagem(ela mora em frente minha casa),

então pensei que ela preencheria o espaço de falta caso minha mãe sentisse de mim.

                                          Então abri meus olhos e despertei.

O ônibus

                                      Por Glória Gean


Eu vi um sonho assim


Estava dentro do ônibus, mas no seu interior as instalações e cadeiras eram como se fossem do metrô. Sento no banco de frente pra janela, ao lado está um casal de mulheres lésbicas, que namoram.
De repente começa tocar uma música do alto falante :
"É pena que você pense

Que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir"

Todos os passageiros começam a cantar:

"Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao seu lado sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E eu não pude viver"..

Inesperadamente a canção para de tocar.

Olho pela janela e vejo que o ônibus trafega por uma estrada sinuosa,  embaixo avisto um rio, um homem num caiaque remando. 

O ônibus começa a andar rápido, temo que ele possa cair ribanceira abaixo.

De repente o ônibus passa por uma curva, perde o controle, cai no princípio abaixo  no rio.

No interior do ônibus vejo as pessoas flutuando. Tento abrir a janela no teto do ônibus

Então eu abri meus olhos e despertei.

O quarto

                                                                    Por Glória Gean


Eu vi um sonho assim


Estava dentro do quarto conversando com meu marido. Ele sai e eu fico pra receber uma equipe de gravação para um comercial.
No quarto só havia uma cama king Size.
Eles estão chegando e vou até a porta que se confunde com a parede e não tem trinco, apenas o orifício da fechadura.
Não consigo abrir, começo a ficar aflita. Tento relaxar. Com muita calma vou até a gaveta e acho uma chave e consigo abrir. Neste momento eles já estão na porta dos fundos. Há duas portas, da frente e dos fundos.
Eles entram, na equipe ha moças e rapazes. 
Uma mulher pergunta para outra se imaginava o quarto daquele jeito. Ela diz que sim.
A mulher que pergunta diz que pensava que o quarto fosse maior.
Tento ascender a luz, mas não consigo. Aviso ao homem. Ele diz que vai trocar a lâmpada.
Eles começam a conversar e rir entre eles, começo  me sentir invisível. Me retiro do local.
 

E então eu abri meus olhos e despertei

Psicose

    

                                                                                          Por Flávia Haze

Eu vi um sonho assim

Eu estava em uma casa, mas era uma fazenda, tínhamos gincanas para fazer e animais para cuidar. E então ficamos sabendo que um garoto arremessou uma pedra em um pássaro e o matou, eu lembro do pânico que senti, fiquei muito mal pensando em um animalzinho tão pequeno e morto no chão, eu não o vi, mas imaginei. A guia dessa fazenda foi falar com o garoto, ele era gordo, baixo, cabelos castanhos e um topete. Ele começou a gritar com ela, a xingá-la de nomes horríveis e todo mundo sabia que ele era um psicopata.
Com medo fomos todos para um grande salão que tinha ali, sentei em um sofá com uma menina e sabia que o garoto viria atrás de mim para me matar. Então decidi atraí-lo para perto, fui em direção a ele, e ele chamava meu nome, mas agora ele era diferente, ainda era gordo, porém agora era louro e tinha um corte de cabelo "tijelinha". Consegui atrair ele para o sofá e a menina que estava comigo segurava ele enquanto eu batia nele, arranhava e ele tentava de segurar e eu chutava ele dizendo que ele teria que contar para todos que eu bati nele, então o rosto dele mudou novamente e virou o Draco Malfoy, então pedi mais ajuda para a menina que estava comigo, porque não tinha mais um corpo, era só uma cabeça ali.
A cena mudou e agora estávamos na minha sala, a menina ao meu lado virou meu falecido pai e meu irmão entrou perguntando o que eu estava fazendo com aquela cabeça, eu disse que era de um psicopata e ele disse: "vamos tacar fogo!", nisso a cabeça murchou e "vimos" o espírito do mal entrar em um cachorro que estava na nossa esquerda. Minha mãe estava de pé de saia ao lado do cachorro e ele estava olhando, eu gritei para ela sair dali porque aquele cachorro era um psicopata e ela se assustou. Também tinha um macaco do lado dela e eu não sabia se era ele ou o cachorro que estavam possuídos e eu comecei a ficar DESESPERADA porque eu sabia que seria difícil de matar, porque não dá para matar espíritos. Meu pai tinha dado a ideia de que se matássemos a cabeça, talvez tudo morresse também... 


Então eu abri meus olhos e despertei