quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Sem calça

 Eu vi um sonho assim

por Flávia


Eu tinha acabado de sair da escola, mas não conseguia descer a rua, então fui por cima, porque também da pra chegar na minha casa. Enquanto eu subia a rua, eu acabei indo parar na casa da Gisele, uma colega da faculdade e, aparentemente eu tava passando um tempo na casa dela, mas quando fui entrar, percebi que estava só de calcinha. Tentei chegar no quarto sem ser vista, mas era impossível, já que a entrada dava para a cozinha, depois passei por um corredor que chegava na sala. Tinha um sofá lá, a tv tava ligada e tinha um homem no sofá, ele era loiro, mas eu não sei qual a relação dele com a Gisele, no sonho eu sentia que era o filho dela. 

Fui passando pela sala, puxando minha camiseta pra baixo, pra ele não perceber que não tava usando calça. Então a Gisele apareceu, eu passei sem graça por ela e fui abrindo as portas. Tinham duas portas e elas ficavam grudadas com a parede tava encostada no sofá, o corredor não tinha fim. Entrei em uma porta porque era meu quarto lá, mas tinha um bebê dormindo na minha cama, então eu tentei sair, mas a Gisele me interceptou na porta, me olhou como se me repreendesse... dentro do quarto tinha outra porta, que era uma cortina, só que mais grossa, que dava para outro aposento, procurava o filho menor da Gisele porque eu lembro dele ser muito legal então ele me ajudaria.

 

Então abri meus olhos e despertei...

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Uma mulher em três tempos atravessando a tempestade OU Um sonho para Fabio Dal Molin



Por Lúcia Pozzobon


Eu vi um sonho assim

Em uma praça grande, uma mistura de todas as praças que já vi na vida, ao vivo e em diversas imagens, e em uma cidade que também não me parece conhecida, estou, eu, inicialmente sentada na grama, depois  em um banco, observando tudo o que posso. 

Tenho apenas um livro comigo e uma bolsa.  Carrego no peito uma sensação de desconforto por estar só,mas  aos poucos percebo, com uma certa alegria serena, que esse não é um sentimento de solidão mas, sim, de solitude. 

Observo  que há casais, famílias e, também, pessoas sozinhas nessa praça, o que aumenta ainda mais meu  conforto e minha paz.

Sei que sou eu neste lugar, mas tenho outro corpo e rosto, de alguém totalmente desconhecido, ou, melhor, trago  uma mistura de mulheres de um tipo físico específico: jovens de cabelos escuros,compridos lisos e volumosos, estatura alta, com uma silhueta mais arredondada do que a minha.Sou, aqui, uma estudante universitária.

De repente, tudo muda nesta cena.

Uma espécie de tempestade esta se formando e todas as pessoas vão embora assustadas. Sou agora uma mulher com mais idade, aparentando uns 45 anos, mas ainda tenho cabelos pretos, agora curtos. Sou uma professora universitária ou uma psicanalista. Agora mais baixa e mais magra do que a jovem da cena anterior.


A tempestade de vento, areia e raios, que pintou o céu de chumbo e de clarões, está muito forte, sou uma das últimas a fugir. Fico pensando no que fazer. Corro feito barata tonta e encontro outra mulher perdida, que sai de uma mata fechada, enigmática. É mais velha do que eu e mais perdida ainda, ao que parece. Indica que devo ir ao contrário da multidão.

Não estou segura, não quero segui-la, mas  me arrisco indo atrás dela.

A mulher some e o caos aumenta. Fico só.

Chego até um apartamento muito bom, que é meu, mas que, a princípio, nunca vi. Um rapaz de 20 anos esta lá e, no sonho, é meu filho. 

Nos trancamos no imóvel pois a tempestade transformou a Terra em um lugar perigoso e violento.Entendo que temos que fugir desta catástrofe, juntar nossos pertences básicos, alimentos, dinheiro e partir... 

Batem à porta, é minha filha, que chega junto com uma senhora mais idosa, a governanta da família.Sinto que não é uma pessoa de confiança.

Aceleramos os preparativos finais para a debandada.  Um homem que não conheço, mas que sei ser meu marido, surge do nada, ele está nos ajudando.

Lá fora, a tempestade se apresenta medonha, tudo gira com o vento, tudo  é cor de carvão.

Dentro do apartamento, a governanta parece brava, não sei exatamente o que quer; não estou gostando. Diz que precisa proteger seu filho, que na minha imaginação aparece vestido de macacão. Não aprecio a visão desse rapaz. Peço que a mulher se vá. Ela fica naquele vai não vai.Minha filha protege essa senhora.


Estamos agora todos ao redor de uma mesa imensa, que mostra a família tradicional, rica e unida que representamos.Falta pouco para sairmos rumo ao desconhecido.

Enquanto todos falam ao mesmo tempo,   meu marido está sentado numa ponta da mesa e eu, que agora sou loira acinzentada e tenho cabelos bem curtos,estatura mediana e uns 60 anos, apareço em pé  na outra cabeceira. Aparentemente sou uma empresária de sucesso ou uma cirurgiã famosa, uma mulher a quem todos levam muito em consideração. Sinto que sou a líder do grupo.  

Por fim, minha filha e meu filho conversam distraídos nas laterais da mesa e não percebem quando a velha governanta finge que me abraça antes de ir embora, na verdade golpeando-me traiçoeiramente,  no peito, com um punhal.

Sinto a dor, o espanto, o “vou morrer” e, também, a perplexidade e o pavor dos filhos e do marido diante da cena.

Parece que, ainda em pé, coloco a mão no coração e começo a agonizar.

Então eu abri meus olhos e despertei




É a Mercedes

 Por Fábio Dal Molin


Eu vi um sonho assim

 Eu entro em uma casa e dou de cara com ela , Mercedes, uma diarista que trabalhava na casa da minha mãe quando eu era criança. Mercedes era uma descendente de alemães, morava em uma vila de Porto Alegre, e era casada com um homem bem vais velho do que ela, do qual eu nunca soube o nome, porque ela referia-se a ele simplesmente como "o velho",

Mercedes estava jovem com o rosto todo esticado de cirurgias plásticas e seus olhos verdes estavam MUITO verdes. Eu não a via há muitos anos, então gritei bem alto "É A MERCEDES, É A MERCEDES"

Então eu abri meus olhos e despertei

Casamento

 



Por Filipe Dornelles Ferreira

Eu vi um sonho assim
Entre e no meio de estar sonhando, eu de alguma forma sabia que iria casar em 3 dias. Eu não conhecia a pessoa, nem a pessoa me conhecia. O pensamento e a informação, que oscilava entre familiar e estranha, ficava repassando em minha cabeça. Ao início não dei bola pareceria normal, não sabia o por que nem como eu estava naquela situação, mas a sensação metade iminente de que algo aconteceria estava ali. Com o passar das horas e comigo andando e indo a lugares em função do casamento, como se tivesse me preparando e acertando os ajustes finais, a noção de que eu IRIA casar vinha mais iminente como forma de desespero. De fato era um marco importante, e aquilo justificaria minha vida a partir de então, e eu nem conhecia a pessoa. A visão borrada mental como uma velha foto que oscila holograficamente na minha mente da menina me da uma noção de quem "poderia" ser. Mas tudo dava o sentido de que já havia sido acordado pelos mais da moça e pelos meus pais. Seria simplesmente uma união de formalidades, alianças. No entanto mesmo assim eu estava desesperado. Era um casamento.

Então abri meus olhos e despertei

Razão e confusão



Por Eliziane Nogueira Soares




Eu vi um sonho assim...

Em um espaço, parecia atrás de uma casa, meu ex companheiro matou o funcionário dele, parece que deu um tiro na garganta, eu escondi o revólver 38. Veio a polícia e retirou o corpo do local, não se ocupando em investigações. Dois dias se passaram meu ex companheiro matou outro cara e sumiu, como se ele não tivesse no local na hora do assassinato. A polícia novamente voltou e me fizera algumas perguntas, novamente eu tinha escondido o revólver 38 que tinha uma cordinha amarrada. Não se ocuparam nas investigações e retiraram o corpo do local. Eu entendia que meu ex companheiro tinha razões para este ato, ele era a razão.

Na mesa eu tentava digitar no notebook uma palavra que terminara com guei/quei e apagava nao conseguido me lembrar da palavra que queria escrever.

Falei para uma professora da Furg que tinha interesse que me orientasse no meu TCC, que eu queria escrever sobre mulheres com uma linha histórica e o que é ser mulher. Ela me perguntará se com recorte racial, eu a disse não e que queria escrever sobre todas as mulheres que o recorte de raça seria inserido no texto. Ela me fizera pouco causo, queria que eu escrevesse somente sobre mulheres negras ( assim eu entendi ), pensei bah quer escolher o que eu quero escrever em meu TCC aff, pior que não tenho outra pessoa aqui na Universidade para me orientar e não quero escrever só o que ela quer que eu escreva.



Então abri meus olhos e despertei.

Meu sonho de quinta-feira

 Por Eliziane Nogueira Soares

Eu vi um sonho assim...

Meu sonho de quinta-feira

Estava em uma casa fui convidada por um casal já aparentemente  idoso a ir na beira de um rio, o casal tinha um food truck, peguei minha bicicleta (uma bicicleta que para mim desconhecida, mas no sonho era minha). Chegando a beira do rio me deitei na grama lendo um livro em meu celular, era um espaço de paz e silêncio. O casal curtia a beira do rio e comiam e me ofereciam alimentos, eu não aceitei nada.  

Em uma casa estava meu sobrinho, sentada ao lado dele percebi que ele estava com um pacote de fumo, perguntei a ele se a religião que ele frequenta  permitia ou se tinha mudado as normas da religião, ele me disse calmamente que não, e que minha irmã mãe dele não sabe que ele fuma,  acho que ele me fez um aceno e eu li ( acredito que em um papel ou tela do celular) que era descumprimento da lei andar fedendo, ou seja passar dias sem tomar banho, dizia até o número do artigo da lei.

Minha irmã estava deitada na cama mexendo na carteira, acho que ela falou que estava pensando no cardápio do almoço, disse a ela que já tinhamos almoçado, e que faltava ela e mais duas pessoas para almoçar,olhei para o fogão e tinha duas ou três panelas com alimentos cozinhando.

Recebi o convite novamente dos idosos a ir na beira do rio, desta vez me falaram que a filha do casal o acompanharia, eu sabia que ela tinha uma formação se não me falha a memória em direito, pensei que pudesse ser para mim constrangedor estar na presença dela, tirei minha bicicleta do pátio abrindo o portão e segui em direção ao rio, lá faziam frituras no food truck,  senti um desconforto ao ver a filha do casal comendo aqueles alimentos gordurosos  e que chegavam a pingar gordura ela estava de frente para o food truck, eu não quiz comer nada, era bom lá calmo e silencioso, segui lendo meu livro na tela do celular, entendendo que era o melhor que eu poderia fazer ali.

Uma menina com caracteristicas de uma menina querida que eu conheço (não tenho informações de que ela tenha filha) disse com alto e bom tom que tinha uma vizinha que trazia comida a sua filha, eu entendi que ela fazia comida somente do agrado dela,  e não muito era do agrado da filha o que ela preparava.

Entao abri meus olhos e despertei.

Memórias

Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Eram várias caixas grandes em fileiras, todas tinham umas arestas em cima, não eram totalmente fechadas, pareciam gaiolas. Na primeira caixa continha filhotes de crocodilos (bebés), apesar de estarem confinados, pareciam bem.

Na segunda caixa, eram crocodilos adolescentes, tinham olhos vermelhos, eram agressivos, queriam atacar. Fechei a tampa da caixa rapidamente e os escutei brigando, eles queriam a liberdade, ocupar outros espaços, descobrir outros horizontes.

Na outra caixa haviam dois crocodilos adultos, tinham as mandíbulas e as patas amarradas. Tentavam sair das amarras, se movimentando muito até que um deles consegue sair da caixa, desamarraram as patas, porém as mandíbulas continuavam amarradas. Como estou em cima das caixas, começo a correr pulando todas as caixas, inclusive a que estão os crocodilos adultos. Correndo muito entro num galpão, o local parecia um galpão de fábrica, contender de um navio.

Entro num local onde há uma festa, muitas luzes piscando, pessoas sorrindo com taças nas mãos, algumas circulavam com seus pares.

Uma pessoa muito conhecida do meu trabalho toca um sino e chama as pessoas para perto dela, faz um discurso de agradecimento e todos começam a se dispersar. Sinto-me muito bem naquele ambiente, me sinto segura e comtemplada.

 

Então abrir os olhos e despertei

Sintonia

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Eram muitas borboletas que voavam sobre minha cabeça, muitas eram coloridas, amarelas, marrom, verdes, azuis, lindas... até que uma dela pousa na minha mão e me morde. É uma dor aguda. Vejo minha mão uma marca vermelha que deu uma leve inchada. Minha sobrinha diz que não foi nada e logo vai passar, pede para eu colocar um pouco de ervas sobre o inchaço.

Olho para cima e vejo a borboleta que me mordeu juntamente com as outras voando sobre minha cabeça, todas estavam alegremente batendo as asas. Sinto-me feliz em ver essas borboletas sobrevoando sobre mim.

Então abrir os olhos e despertei


terça-feira, 12 de outubro de 2021

Sonho

 Por Fabiana Louro

Eu vi um sonho assim


Estava em um sítio, onde também estava uma amiga que nos conhecemos na infância, mais precisamente, com oito meses de idade, seu nome é Kelly L. (Essa é outra Kelly e não a do sonho passado).
Eu estava com um vestido preto e branco, eu parecia grávida ou só muito barriguda.  Agora, o local estava cheio de pessoas, parecia uma festa no sítio.
Alguém me dizia: "Você é a irmã pequena do Fábio" e eu respondia: "Sou, mas não diria pequena" e comecei a rir.  
No sítio, encontrei o Lincoln, um ex-namorado. Ele estava com o pé machucado, mas continuava com os cabelos compridos (faz anos que ele cortou, mas era comprido quando namorávamos), eu o ajudava a se locomover.
Lincoln estava me pedindo alguma coisa, não lembro o que era, mas pareciam ferramentas pontiagudas, eu segurava com uma das minhas mãos, enquanto a outra cercava a cintura dele, que se apoiava em mim para caminhar. (Eram objetos pequenos, pensando agora, parecia até aquelas coisas que usávamos para fazer a unha.)
Quando eu o deixava no lugar certo, demorou um pouco pois era bem grande o local, tivemos que descer escadas e depois subir um tipo de rampa. Eu sabia que precisava voltar para o local que o havia encontrado, para pegar roupas, ele precisava se trocar.

Então eu abri meus olhos e despertei

Convenção das Bruxas

Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim


 Era noite, estava subindo a rua com duas amigas, somente uma luz no poste iluminava o caminho, Eu dizia a elas que tinha o desejo de entrar para um grupo de bruxas. Uma amiga acha legal e me incentiva a fazê-lo, a outra amiga repudia e faz criticas. Não me incomodo, acho engraçado sua forma de enxergar o assunto. Continuo caminhando mas sozinha, chego num espaço aberto parece um campo de futebol. Já era dia. Vi muitas mulheres vestidas de bruxas, com longos chapéus pretos.. Sentei num banquinho na entrada do  local. Chegaram duas mulheres uma de preto e outra de túnica branca, pergunto a elas  o que estava acontecendo. Elas respondem que era o halloween. Observo as pessoas chegando cada vez mais.  Olho no painel luminoso com o nome Convenção das Bruxas.


Então abri os olhos e despertei

Medo

 Por Glória Gean

Medo


Estou em casa, de repente toca o interfone, a pessoa que está na linha diz que é do correio,  precisa entregar uma encomenda. e pergunta se pode subir. Faço silencio. Ouço mais vozes no interfone.. O homem diz mais uma vez se pode subir. Tenho um pressentimento de que não devo atendê-lo,
De repente o homem aparece diante da porta da entrada da frente.  Fico com medo e totalmente sem ação. Pela janela de vidro ele me vê e o eu o vejo.  Ele bate na porta com força. Vou até a cozinha pego um pano preto, coloco sobre a mão e com o gesto , faço de conta que estou com uma arma, aponto para ele, porém isso não o intimida, continua esmurrando a porta. Pego o telefone  mostro  que estou chamando a policia, ele não se incomoda, pelo contrário, toma uma distancia e empurra a porta com os pés. 
Amedrontada subo as escadas e chamo pela vizinha. Olho pelas frestas da janela e vejo que ela está com visita.  Falo que estou em perigo, peço para ela avisar para policia. Digo que tem um homem tentando entrar na minha casa. Ela me pergunta como o homem está vestido. Digo que está com o uniforme azul .A vizinha me alerta que o uniforme do correio é camiseta amarela e bermuda azul.
Desço as escadas e vejo meu marido sentado no sofá e o uniforme azul no chão. Ele pede para sentar ao seu lado e me abraça.

Então abrir os olhos e despertei.



Sapatos velhos

 Por Fabiana Louro


Eu vi um sonho assim


Estava em uma casa, no sonho, seria a minha casa e havia uma mulher lá que morava comigo, mas eu não sabia quem era esta pessoa.
Eu recebi a visita de uma amiga que não vejo há mais de 20 anos, nós fizemos artes cênicas juntas, seu nome era Kelly.
Aparentemente, a Kelly dormiu no meu quarto, eu acordei e ao levantar, encontrei um sapato, que era dela, e ele tinha papéis dobrados dentro, eu imaginei que ela usava estes papéis para impedir que sentisse os buracos no solado. O sapato era muito velho e estava muito deteriorado.
Eu descia e falava com essa moça que eu não sei quem é, mas no sonho, parecia ser muito próxima a mim, falei para ela sobre os sapatos da Kelly e disse que lhe daria sapatos.
Pensei que talvez essa minha amiga estivesse tendo problemas muito financeiros sérios e precisava de um apoio, apesar de não dizer nada sobre isso, e dar a ideia para nós de que estava tudo bem.
Quando fui falar com a Kelly, lembrei que tinha uma sacola de sapatos, e acreditei que ela poderia usar o mesmo número.
 
E então eu abri meus olhos e despertei

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Adeus planeta Terra

 Por Fábio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Estamos em plena invasão alienígena e uma tropa de seres esquisitos marcha sobre a Terra controlados por bandeiras azuis e brancas, enfileirados como soldados de um exército bem disciplinado, Fomos invadidos e não há o que fazer.

Subitamente encontro=me em um foguete tripulado e estamos todos sentados na posição vertical. Ouço os motores explodirem e  sinto a a trepidação da decolagem e sinto muito medo, quero voltar para a mãe Terra mas a gravidade vai sendo deixada para trás aos poucos e rumo direto ao espaço sideral.

Então eu abri meus olhos e despertei

Tem que ser treze

 Por Fabiana Louro


Eu vi um sonho assim

Estava em um lugar que nunca estive na minha vida, não que eu lembre, pelo menos. E lá o pessoal precisava fazer um trabalho meio artesanal, eu penso. Parecia uns quadrados que confeccionavam e precisavam ser 3 quadrados, com 4 quadrados em cada e faziam uma espécie de dobra, que marcava a divisão de cada um desses quadrados, dentro do quadrado maior. E eles diziam, precisa dar 13. E eu dizia, mas isso é impossível, pois se só pode ser 3 e cada um tem que ter 4, então vai dar 12.
Mas uma voz, que eu não via quem era, só a escutava, dizia: "Tem que ser 13"

De repente, estava caminhando pelo que parecia ser um dos acessos para a entrada da Aclimação, que sai da 23 de Maio. E de repente eu vejo um pessoal com bandeiras verde e amarela, fazendo um tipo de fechamento de um cruzamento, para apoiar o governo.

Eu passei e comecei a gritar, eu não lembro que roupa eu estava, mas naquele momento eu percebi que minha camisa era vermelha e as palavras saíram assim: "Lula Livre"

Eles começaram a me xingar e jogar papéis na minha direção. Então eu fui gritar ainda mais alto: "Fora Bolsonaro", minha voz engasgou, pois eu já estava gritando antes, mas na segunda vez saiu alto e bem sonoro, nunca tinha conseguido isso, fez até um eco.
 
E então eu abri meus olhos e despertei

Bia, episódios I e II

 Por Fabiana Louro


Eu vi um sonho assim

A Bia aparecia de repente e chegava acompanhada de uma prima minha, eu estava trabalhando, e era um lugar que realmente trabalhei há mais de 10 anos.
Eu fiquei muito surpresa em vê-la ali, queria lhe dar atenção, mas não conseguia.
De repente, estávamos no bairro onde eu nasci, na rua mesmo, em frente a estação de metrô. Minha prima continuava acompanhando a Bia,  e eu continuava trabalhando, mas não conseguia me concentrar, pois queria falar com ela.
E todo o trabalho agora, era por chamadas de vídeo e áudio e no whatsapp.
Em determinado momento, estava em um grupo, que pelo que entendi, era meu e dela, era um curso que promovemos juntas, eu acho. Eu me perdi nas falas, caminhava até ela, pois estávamos na rua, e lhe dizia: "Eu não estou conseguindo continuar, tudo que eu tinha pra dizer desapareceu."

E eu já precisava ir para outro encontro (online, também) e foi tudo uma tragédia, tudo dava errado, eu fechei uma chamada que não era para fechar e então eu fiquei desesperada, pois não conseguia achar o contato para pedir desculpas.

Eu estava ali, com o celular na mão, suava frio e desesperada, deslizando o dedo pela tela, descendo e subindo contatos e tinha desaparecido o que eu precisava. Eu estava apavorada.

A Bia e minha prima saíram do local em que estávamos, e eu estava resolvendo coisas relativas ao trabalho ainda, e fui atrás delas depois.

Cheguei em uma casa, que parecia ser minha e de minha prima, vi minha prima, mas havia uma loira saindo do banheiro, ela enxugava os cabelos, e era alguém (que eu não conheço) que teria ido passar uns dias em São Paulo, e no sonho eu que tinha convidado essa moça para ficar em casa. Ela ia dormir no meu quarto.
Mas eu só queria saber sobre a Bia e minha prima me respondeu que ela tinha ido embora e eu fiquei mais agitada, pensando que ela poderia estar zangada comigo, não só pela falta de atenção, mas também pela loira que estava em casa.
E foi aí que acordei e logo adormeci novamente.

Na segunda parte, eu encontrei uma carta da Bia, dizendo a razão pela qual precisou partir.

Ela dizia que precisava ir para os EUA, ia trabalhar lá, mas queria se despedir de mim, havia ficado assustada com o volume enorme de trabalho que eu tinha e me disse que agora entendia o quanto eu gostava dela, pois apesar de tudo isso, sempre tinha tempo para lhe escrever.
 
E então eu abri meus olhos e acordei.

PS: Havia mais coisas na carta, mas eu realmente não me recordo.
Bia realmente existe e mora no México, mas nunca veio para o Brasil, mas no dia anterior ela me mandou fotos de seu passeio a uma cidade dos EUA, pois ela mora na divisa, próximo a San Diego.
Sobre esta prima nunca mais a vi. Ela mudou-se para Santos, há pelo menos uns 10 anos e seu nome é Paula.
Quando conheci a Bia, ela me contou uma história sobre uma pessoa chamada Paula, que mora na Argentina. 

Afago

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim


Minha mãe estava cortando meus cabelos, começou cortando o lado direito. Olhei no espelho e percebi que ela estava deixando as pontas muito retas. Avisei que meu cabelo estava com o corte degrade, então peço pra ela seguir esse modelo. Enquanto ela corta vou falando como as pessoas comentam que  nossos cabelos são bonitos(os meus e das minhas irmãs), principalmente da A.(minha irmã caçula). Minha mãe concorda, diz que ela tem os cabelos lindos.
Quando minha mãe terminou, olhei no espelho e achei meio curto, mas gostei. Pedi pra ela cortar minha franja. Ela sorriu e disse: 
-Você gosta de um franjão, né?".

Então abri os olhos e despertei

Passgeiro da Agonia

Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Entrava em uma igreja escura, estava lotada de fiéis, procurava um lugar pra sentar e percebi que os bancos eram poltronas pretas.Achei uma vazia, quando fui sentar me avisaram que já estava reservada. Fui para o outro lado, sentei em uma, mas ela estava muito próxima do corredor, quando as pessoas passavam eu tinha que me espremer e levantar os pés. Sai dali, fui procurar outro lugar, encontrei uma poltrona que tinha um assento rasgado, a espuma estava exposta. Finalmente consegui achar uma mais próxima do altar. Num lampejo da memória, lembrei que tinha intervisão justamente naquele horário (19:30). Tentei falar com M, minha dupla, mas não estava conseguindo. Sai da igreja para tentar ligar, porém não obtive sucesso. Entrei na igreja novamente com intuito de falar com M por meio de mensagens no Whatsspp, entrou uma propaganda no celular de um desenho, parecia o pateta com a voz alta e estridente. As pessoas faziam "psiu" e pediam silêncio, fiquei tensa pois não conseguia eliminar a propaganda e nem desligar o celular. Fui sentar no fundo da igreja na tentativa de falar com M. para me desculpar e saber se ela teve dificuldade de acessar o google meet.  Hesitei, lembrei que estava dentro  de uma igreja e não poderia manusear o celular.

Então abrir o olhos e despertei

Gloria Gean

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Irmãos mais velhos

por Flavia Haze

Eu vi um sonho assim

Estava no Senai de Osasco com meus irmãos e uns amigos, quando meu irmão começou a brigar com a minha irmã porque ela estava usando uma calça dele. "É calça de eu ir pra escola", ele disse, mas minha irmã saiu correndo e não queria devolver, então ele se aproximou dela e eles começaram a brigar. Eu disse pra eles que se eles não parassem, eu iria embora e não falaria mais com eles. Então eu saí desse lugar que estávamos (que era o refeitório) e fui onde tinha uns jardins, mas no caminho percebi que tinha esquecido minha mochila, então voltei pra pegar, mas o refeitório tinha se transformado em um ginásio e esse ginásio ela um parque de diversões, lotou de gente e eu não conseguia achar minha mochila. Entrei em desespero e comecei a chorar, pois meus irmãos tinham ido embora sem mim e todo meu dinheiro tava na minha mochila. Tentaram me ajudar a procurar, mas sem sucesso. Então fui lá fora, o Senai se transformou num castelo e pra entrar tinham uns degraus, sentei neles e fiquei triste lá, aparecerem umas amigas tentando me confortar e uma delas era a Raellen, menina que eu estudei no fundamenteal, ela me ofereceu um chocolate (aquele de nutella), eu comi e falei pra elas: "eu só queria que meus irmãos me amassem..." e mais algumas coisas que eu não lembro.


Então abri meus olhos e despertei

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Sonhp

Por Adilson Martins dos Anjos 


Eu  vi um sonho assim.


 Sonhei que estava na  casa de meu amigo E.  para o casamento do seu irmão, que seria num clube nautico de Itanhaém.

Só que eu fiquei na casa dos pais dele, porque nao ia ficar ninguem na casa e ela estava toda aberta e tinha muita louça pra lavar.

 E a mãe de E. falava que ninguém conseguia dar fim aquela louça suja. Eu falei que ia conseguir e que so sairia pra ir a festa. Tinham uns pratos quebrados e eu quebrei um tambem. Como o prato quebrou-se ao cair no chão, tive que abaixar para recolher os cacos, para que ninguém se machucasse. E havia facas, muitas facas. E lavei e enxaguei uma a uma

Organizei tudo, finalmente consegui ver a pia limpa, mas pensei que fiz tão rápido que certamente a mãe de E. iria querer refazer o trabalho. 

Quando quis ir para a festa, nao tinha mais ninguem em casa e eu estava com medo de pedir uber porque nao sabia se tinha esse serviço la e meu amigo E. tinha ido com meu carro pra levar o noivo. 

Antes de chegar na  casa de  E., eu desembarquei um Cruzeiro, porque o navio teve um defeito. Mas poderia passar a noite lá para aproveitar. Eu não quis, preferi ficar no porto. Acho que prefiro terra firme, rs. No outro dia, todos os amigos de E. sairam do cruzeiro e disseram que eu perdi as festas. Teve muito sexo. Senti uma ponta de inveja...

Mas, eu aproveitei porque fui num lugar verificar se haveria água pra bebermos pois a represa estaria seca. Chegando lá, vi que tinha enchido. Era um lugar que eu conhecia. E fiz um video e no video apareceram muitos peixes e uma agua muito azul. Me lembrou quando fomos a Guararema.

Outro detalhe: Nem E., nem seu irmão apareceram no sonho. 

E então eu abri meus olhos e acordei.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

20 reais um pão de queijo

 por Flávia Haze

Eu vi um sonho assim

Eu ia no mercado comprar um lanche para comer, mas toda vez que eu chegava perto da padaria, tava fechada, o mercado estava fechando e eu comecei a ficar muito triste. Fui para o fundo do mercado onde eu achei empadas, mas elas eram muito grandes e eu não ia aguentar comer, então achei um vendedor (a) mexendo em um pão de queijo grande, perguntei se ele (a) venderia e respondeu que sim. Então eu pedi um porque a Jaque (minha melhor amiga) estava comigo, mas quando perguntei o preço o (a) vendedor (a) respondeu 19,95! Então eu pedi só um mesmo, fui procurar o dinheiro e não achei, então eu paguei no cartão

E então eu abri meus olhos e despertei

Sofia

 por Flávia Haze


Eu vi um sonho assim

Eu sonhei com a palavra filosofia, que ela é a junção de Filo e Sofia e pensei "ah, deve ser por isso que aquele livro 'O mundo de Sofia' é tão famoso"

Então eu abri meus olhos e despertei

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Sonho 1

 por Daniela Prates

 Eu vi um sonho assim

Estava sentada na sala de uma casa com a minha família e alguns amigos parece que estávamos nos arrumando para alguma festa aí tudo começa a ficar estranho escuto alguém batendo palma na frente de casa e aviso mas ninguém vai na rua ver escuto novamente e ninguém vai, aí alguém abre a porta e meu cachorro sai pra rua começa a latir como se tivesse alguem mas volta pra dentro de casa, passa um tempo começamos a escutar como se tivesse alguém caminhando em cima da casa minha mãe começa a fazer oração preocupada olho pela janela e vejo uma perna passando da casa do vizinho para casa onde eu estava, depois já vejo uma pessoa sentada como se fosse pular e essa pessoa pula no pátio da casa era um homem ele  tava com um terninho desses com saia e o blazer tava maquiado e com um batom bem vermelho e com o sapato na mão aí logo que eu vi que ele tava indo pular eu falei já se preparem, aí o cara veio na minha direção me xingando e querendo me bater eu saí correndo pra outro cômodo e todos que estavam na casa começaram a segurar ele eu gritava e chorava
Então eu abri meus olhos e despertei 

Palíndromo

 Por Fábio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Estou indo de carro para MUÇUM, terra onde nasceu meu pai. Estou deitado no banco do carona e o do motorista está vazio, mas mesmo assim o carro se dirige sozinho. Chego a uma pequena cidade no caminho e estou perdido. Pensei que na última vez que fui a MUÇUM eu era criança e não sabia dirigir, ou seja, eu não tinha o mapa mental da cidade. Eu paro para pedir informação, e encontro P, uma velha amiga da graduação e do mestrado, nos abraçamos, beijamos e digo a ela que ela é a mulher mais bonita do mundo.

Na interface entre o sonho e a vigília eu lembro que MUÇUM é um palíndromo, ou sema, tem o mesmo sentido de trás para frente, e também que durante a semana eu e P. brigamos e ficamos "de mau" e que também eu havia brigado com outra amiga, e que o palíndromo representava o sentido oposto do sonho

Então eu abri meus olhos e despertei

O Caleb da discórdia

 O Caleb da Discórdia

Por Fabiana Louro


Eu vi um sonho assim...


Um paciente me pediu para conversar com algumas pessoas, sobre a possibilidade de tratar um tema social na Live da LAPP (Liga Acadêmica de Psicanálise e Psicopatologia da Uninove) e eu respondi positivamente.

Já no encontro, estávamos todos em um ambiente estranho para mim, parecia um salão, talvez, mas havia salas anexas onde poderíamos conversar em particular. Em uma dessas salas, fiquei com três casais, ou assim eu os identifiquei, devido a proximidade dos pares.

O ambiente mudou, mas as pessoas não, agora estávamos todos sentados em uma grande mesa e parecia que era a casa de alguém, era possível ver uma cozinha americana na frente de onde eu estava sentada. A geladeira era azul e agora escrevendo, lembro que na minha infância, tínhamos uma geladeira consul azul (rs).

Um dos rapazes se chamava Caleb e ele foi o que falou mais e apesar de não lembrar de nada do que disse, lembro que a conversa fluía muito bem, até que não me lembro o porque, mas eu comecei a falar sobre coisas que eu ainda precisava fazer na vida e uma dessas, que eu ainda me lembro era que eu precisava conhecer a terra dos hebreus, e no próprio sonho, corrigi falando de Israel.

Uma das moças me disse: "Isso você não precisa fazer, é total desperdício!" Seu olhar era de desprezo e eu julguei que sua fala foi bem pejorativa.

O Caleb também começou a falar alguma coisa e eu retruquei: Minha avó e Judia, é bem possível entender porque isso está na minha lista e continuei com uma reprovação severa a eles: "Isso me parece um pouco antissemitismo".

Tomei novamente a palavra e falei que não tinha nada contra os Judeus apesar de alguns terem apoiado o Bolsonaro.E foi nesta parte que ambos disseram: "Mas isso isso, até foi bom (ou tudo bem, eu realmente não me recordo como foi a frase deles, mas era como se aprovasse).

Então eu fiquei muito, muito irada e disse: "Eu não acredito, além de antissemitas vocês são Bolsonaristas?" Saí sem nem esperar resposta, e então estava naquele salão e entrei em uma das salas, havia algumas mulheres ali e me perguntaram porque eu estava daquela forma. Eu bufava e andava de um lado para o outro. Contei a história, mas sentei em uma mesinha e criei o evento no Even, sobre a live que justificou minha ida ali.

De repente eu vejo uma mensagem no WhatsApp, o meu paciente desmarcar a sessão e escreve que eu poderia ter falado o que quisesse dele, mas ele não ia admitir que eu desrespeitasse o Caleb.

Não me recordo como respondi, mas fui objetiva, porém, neste ponto eu era como um observador onisciente e o vi conversar com aquele mesmo grupo e meu paciente dizia: "Eu detesto falar com uma pessoa adulta discutindo picuinhas (ou algo assim, o que eu entendi, é que ele achava que aquilo tinha virado uma espécie de fofoca que causas discórdias) e continuava andando de um lado para o outro, parecendo aborrecido.

Então eu abri meus olhos e despertei

O morto que não era o morto e o professor que não era o professor (Mas no fim não fui reprovado e isso é o que importa!)

 Por André Luís Corrêa da Silva



Eu vi um sonho assim

Eu estava dentro de um ônibus, sentado na frente e num daqueles bancos em que é possível olhar para todos os que estão sentados nos bancos de trás. Eu fiquei olhando por um bom tempo para alguém sentado no banco imediatamente atrás do meu, fiquei tão surpreso e tão preso na imagem que o colega do meu lado lançou um olhar estranho, percebi o movimento dele, mas não fui eu quem respondeu a esse movimento e sim o alvo do meu olhar. Ele lançou um olhar debochado e apontou o dedo dizendo: “ele está imaginando que eu sou o amigo dele que morreu”. De fato, ele era idêntico em tudo, num primeiro momento a um amigo falecido faz algum tempo, mas depois que ele falou sua imagem alterou-se para o de algum outro conhecido (essa mudança não alterou muito a imagem, apenas o suficiente para que eu acreditasse que de fato não era ele). O colega do meu lado é um colega de trabalho e também colega em um curso de extensão da UFSC. Eu sei que estávamos no ônibus indo para uma atividade de campo do nosso curso do Lexparte. A conversa do ônibus não se desenrolou da melhor forma, pois, após a fala que pareceu um deboche do rapaz com aparência de meu amigo morto. Lembro de ter respondido: “de fato tu não é ele, mas já que são tão parecidos, podia ter sido tu a ter morrido”! Ele não gostou e ficou irado com a minha fala, o olhar de repreensão do meu colega do lado me fez pedir desculpas e estender a mão que foi prontamente recusada pelo rapaz (agora com a aparência definitivamente alterada para um colega provavelmente da minha primeira graduação em História). Minha preocupação mudou com a recusa dele e me dei conta que estávamos chegando ao local e fiquei inquieto ao não lembrar de ter realizado a tarefa que era para ser entregue nesse encontro. Isso me deixou muito incomodado e ansioso, perguntei ao colega do lado se ele havia realizado, ele respondeu que sim, não da forma que gostaria, mas realizou. Eu criei uma desculpa, embora, soubesse que havia procrastinado a realização e sustentei até para mim. Lembro que saímos do ônibus e eu esperava encontrar o professor e argumentar minhas desculpas pelo atraso. Estava escuro, a impressão é que chegamos no final da tarde e o local era uma fonte, dessas ornamentais no meio de uma praça. O professor estava sobre os degraus de frente para a fonte e cercado pelos alunos e alunas. Interessante que eu esperava ver o professor Fábio, mas estava vendo como professor, o ex-técnico do Grêmio, o Renato. Aquilo me causou certo espanto, mas não questionei que ele era o professor e fui conversar para protelar a entrega do trabalho, o que foi prontamente aceito.

Então eu abri meus olhos e despertei

O sonho dos planetas

Por Christian Rafael Soares

 Eu vi um sonho assim...

Eu estava em uma nave viajando por alguns planetas, começou a apitar uma lâmpada vermelha e piscar, a nave pousou em um prédio pedindo energia, eu vi uma coisa como uma slime e peguei, ela virou um fio que conectei na nave e liguei a energia por um computador, depois de mais ou menos uma hora ela carregou e eu entrei na nave e fui  para uns planetas alguns deles eram totalmente  de água, outro era terra rosa e a madeira de árvore era verde e as folhas laranja a água era  marron, eu pousei em um planeta que na volta era fumaça branca e por dentro era tudo branco,  tinha um planeta que a grama era laranja e a terra era verde e não tinha árvore nem água eu entrei na nave e comecei a ficar com sono e me sentei na cama da nave e dormi.

Então eu abri meus olhos e despertei.


Ora de quem é a carne, a carne é de frango

Por Eliziane Nogueira Soares 

Eu vi um sonho assim...

Estava em minha casa, minha vizinha estava com visitas, vejo uma pessoa carregando uma bacia com carne que pegou no freezer da garagem, penso que as carnes podem ser as que guardei lá, vou até a casa da vizinha e vejo uma panela de ferro com tampa em cima do fogão, penso que seja coxinha da asa que esta sendo preparada, pergunto de onde sãoestas carnes, ela responde calmamente chicken wings, (eu não entendo a tradução no momento do sonho).

Estou atravessando a rua em direção a casa de minha irmã, A. se aproxima de mim, e vem me abraçar, eu não a a abraço, ela quer falar da roupa que ela está vestindo, ela veste um casado de moleton branco, e diz para eu olhar seu canguru e que agora adotou este estilo. Entendo que ela quer me monstrar que está bem pelo sorriso no rosto e pela forma que está vestida, eu digo a ela que eu não sei nada disso, ela insiste em me abraçar eu a digo que não e sigo em direção ao portão da casa de minha irmã.

Então abri meus olhos e despertei.


Fuga Maldita

Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim 

Estava com uma bruxa voando na garupa de uma vassoura. Quanto mais alto era o voo, mais sensação era boa. De repente entramos num shopping com bastante iluminação natural pelo fato do teto ser de vidro. Os seguranças começaram a correr atrás da gente. A vassoura foi diminuindo a velocidade, quase estava tocando no chão. Não tinha mais impulso pra subir, a bruxa  falava algumas palavras ininteligíveis e inclinava o corpo pra frente na tentativa de dar mais impulso para a vassoura alçar voo. Os seguranças já estavam se aproximando, quando a vassoura foi subindo aos poucos. Percorremos o shopping, voando sobre as cabeças das pessoas. Então me vi sozinha voando sobre a vassoura, olho para o teto para encontrar saída  e não acho.  Deparo-me com a bruxa que também buscava uma saída. Olhamos para trás e vimos vários seguranças correndo e gritando em nossa direção, imediatamente entramos no corredor estreito porém, voando mais baixo...


Então abrir os olhos e despertei

Eu sabia mas não via

 Por Jerusa Ataide Nalini 



Eu vi um sonho assim


Olhava pela porta de casa e via a vegetaçāo do cerrado se movimentando com o vento e dizia: “Esse vento está diferente!” Continuava olhando, observando a vegetação se movimentar… o movimento seguia o vento, balançava normalmente, respondendo a intensidade normal do vento, mas ainda assim eu continua olhando e com espanto dizia: “Esse vento está diferente!”


Então abri os meus olhos e desperte


Ritual Macabro

Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim
Estou numa sala que possui uma luz alaranjada com um grupo de pessoas que estão em círculo, mas eu estou fora do círculo. As pessoas estavam muito próximas umas das outras e havia outro círculo menor dentro do grande. Um homem começou a decepar a orelha de um dos presentes. Ninguém faz nada, somente observa.Pergunto para uma pessoa  quem é aquele homem. Ele responde que o homem era um vendedor ambulante que vivia na Praça da Sé,  porém agora começou a degolar pessoas e cortar partes dos seus membros. Percorro o olhar pela sala, na janela entreaberta aparece o rosto do palhaço "It, A Coisa" sorrindo de forma maligna.

Então abrir os olhos e despertei

Inferno

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Estava com minha irmã e meu cunhado numa sala de aula, com pessoas sentadas em suas carteiras enfileiradas . Eu explico sobre o extermínio de indígenas e peço que as pessoas se sensibilizem e entrem nessa luta. Meu cunhado coloca um cartaz que continha uma casa rodeada de arvores. Ele esclarece que o imóvel é  uma ONG que apoia a luta dos indígenas pela sobrevivência e pede que as pessoas façam suas contribuições para que a ONG continue apoiando essa causa.
Fomos. para o lado de fora da sala, onde havia um chão de terra batida. Fizemos uma roda enorme em volta de um amontoado de carteira de escola. O local onde estevamos era iluminado com uma grande fogueira. Índios se uniram ao nosso grupo e entraram na roda. Estamos de mãos dadas e íamos girando. Alguns indígenas saíram da roda e começaram a dançar freneticamente.
A roda girava cada vez mais, até que foi diminuindo o ritmo.. Meu cunhado era quem avisava  quando a roda deveria ir devagar ou depressa.
Então me vi fora da roda , estava com os braços cruzados sobre um muro baixo e observava a roda ao longe. De repente um homem indígena se aproxima e fica do meu lado. Ele estava vestido de camiseta, bermuda e tênis. Tinha os cabelos cumpridos e traços fortes, pertencia ao  grupo étnico Apaches.  Ele também fica observando a roda girando mais lenta. Diz baixinho: -"Pelo menos eles estão se divertindo".., O clarão da fogueira ilumina seu rosto, vejo seus olhos marejados.

Então abri os olhos e despertei

"Papis" foi pra roça e "mamis" pra Cuiabá

 Por Fabiana Louro


Eu vi um sonho assim

Sonhei que estava com meus amigos de Curitiba, Low, Laria e Rodrigo Osiris.
Eu chamo Low de "mamis", pois era um jeito carinhoso que nós nos tratamos, desde que nos conhecemos, devido a um jogo chamado Ragnarok, onde formamos uma "família virtual". Ela era a "mamis", o Lucas (seu esposo falecido) era o "papis" e o Ós (Rodrigo Osíris) era meu marido.

Eu sentia muita falta de ter o Lucas ali conosco, como nos velhos tempos, mas ainda, mas mesmo assim conversamos divertidamente em uma sala, Rodrigo estava muito agitado e ia de um lado para o outro, enquanto eu, Laria e Low ficamos no sofá conversando.

Low começou a contar que estava indo morar em Cuiabá e eu só fiz uma cara de "What????" "Como assim??" - Eu estava atônita, não conseguia nem falar, era impensável a Low morar em Cuiabá, devido ao clima da região. Low amava o frio e ela ama Curitiba, mesmo não sendo natural da cidade.

Passada a cara "de poema" que fiquei, resolvi falar: "Mamis, eu não acredito nisso" agora que decidi me inscrever nos mestrados da UFSC e da UFRGS e vou mudar para o Sul, você vai embora daqui?"

Então ela começou a dizer que era o melhor a ser feito, que ela estava recebendo uma ótima oportunidade e seria excelente para ela e para o Gabriel (seu filho) e estava decidido.

Eu olhei para o Rodrigo, que também me encarou como se perguntasse: "Você vem mesmo para cá?" 

Então eu abri meus olhos e despertei

Ps: Quando acordei, percebi que não tinha nenhum sentido achar que morar em SC ou RS seria a mesma coisa que estar perto de Curitiba, onde de fato eu já morei e até liguei para a Low para contar esse sonho. Ela me assegurou que jamais morará em Cuiabá. rs 

Festa estranha com eu esquisita

Por Daniela Corezola 

Eu vi um sonho assim...


estava num bar com estilo bem alternativo. Lá estavam colegas da época da faculdade. Eu era, visivelmente, fora do contexto. Certo momento duas mulheres se aproximaram para saber quem eu era. Eram mãe e filha. Disse que estava ali para conhecer pessoas e lugares diferentes. Só que não estávamos conversando em pé ou sentadas, era como se um delas estivesse sentada e eu meio deitada, parte do meu corpo numa cadeira, outra parte deitada no colo dela. Levantei pra ir ao banheiro, passei pelo bar e resolvi sair pra comer. Chovia intensamente, fiquei encharcada só em atravessar a rua. Fui numa 'lancheria' que vendia cachorro-quente. Tinha muita gente e havia ilhas de buffet para escolher o recheio do lanche, com aquelas opções que não tem aqui, tipo: purê de batatas! Um garçom mostrou uns 3 ou 4 lugares, até que escolhi um que era bem perto de uma das ilhas de buffet. Foi então que, ao limpar a mesa, ele sujou minha mochila branca, fiquei chateada.

E então abri os olhos e despertei

Sonho 1

Por Daniela Corezola 

Eu vi um sonho assim...

estou num carro, o Del Rey do meu avô. Dirigia na cidade... rapidamente o 'passeio' vira momento tenso, o freio do carro não funciona, não consigo controlar, a velocidade vai aumentando, o trânsito está intenso.

Então abri os olhos e despertei. 

ps. este sonho se repete a muitos anos!

A gestação do vazio

 Por Thais Ferrari 

Eu vi um sonho assim...

 Eu estava grávida de gêmeos, pronta para parir, em um país estrangeiro, mas todos falavam português brasil. O local que eu ia ter os bebês, era um pavilhão com um aspecto bem velho e mal cuidado, não havia nada, apenas uma maca, parecia um local abandonado, clandestino. Só quem poderia fazer meu parto era um casal de parteiros que assim como o local tinham um aspecto ruim, eles eram sujos, bem grosseiros. Quando eu entrei no quarto onde eu faria o parto, havia uma mulher que tinha acabado de dar a luz, saindo bem fragilizada, desgastada com o parto. Ela me olhou eu olhei para ela e entrei, deitei na maca, chegou um senhor de aproximadamente uns 65 anos, magro, cabelo mal cortado, todo de branco (que por sinal é um homem que eu já vi umas duas ou tres vezes na minha vida mas nunca conversei com ele). Ele disse que era médico e que iria me sedar, eu pedi pelo meu marido muitas vezes e disse que gostaria de fazer parto normal porque lá não tinha equipamento nenhum para cesária, no entanto eles disseram que meu marido estava vindo, então eu pedi pela minha mãe, eles disseram que ela estava lá fora, mas ela não podia entrar e nesse momento eu vejo ela lá fora, sentada sozinha em uma arquibancada. Eu falo que não quero ser sedada, grito, mas eles me seguram e aplicam a injeção, eu apago. Quando acordo, grito desesperadamente, cade meus bebes, e eles me dizem que meus filhos morreram, eu com cólera e desesperança, choro muito, grito, e imploro pedindo pelo meu marido. Eles me informam que meu marido estava sabendo de tudo, mas que ele não viria, então peço pela minha mãe, eles abrem a porta, ela está na porta, parada, em silêncio, eu a vejo 

E então abri meus olhos e despertei.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

A seita (aceita)

 Por Fábio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Eu estou em uma espécie de fazenda onde há uma obra social. A diretora dessa obra é a morphonauta e estudante de psicologia da FURG Gabriela Korkiewicz.

A Gabi oferece como caridade papéis brancos com desenhos pintados com canetinha hidrocor.

Eu considero isso um charlatanismo e denuncio.

As pessoas assistidas pela obra reagem a minha denúncia em uma grande manifestação onde fazem oferendas a Gabi com pares de tênis

Então eu abri meus olhos e despertei

O velório

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Estava numa sala escura com algumas velas acesas, minha mãe entrou e me avisou que no cômodo ao lado  tinha um caixão  com o corpo de uma pastora. Perguntou-me se eu queria vê-la. Respondi que não, tinha medo.
Pessoas de roupas e véus pretos rezavam em voz baixa, entravam e saiam do recinto. 
Olhei ao meu lado tinha outro caixão, Senti medo. Perguntei para minha mãe como estava minha irmã. Respondeu que ela havia pego COVID. De repente na minha frente vejo mais um caixão, só que era pequeno (caixão feito para criança) pensei que minha irmã poderia estar ali.

Então abri os olhos e despertei

Estágios de Floração

 Por Eliziane Nogueira Soares

Eu vi um sonho assim...

Estava caminhando entre muitos pés de maconha e avistei um homen próximo de mim que era responsável e fazia o cuidado dos pés e o acompanhamento da floração, vi uma flor rosa(uma flor linda, pequena e delicada, as petálas fechadas em formato de cachopa) dai falei nossa porque a flor rosa que espécie é essa, se a flor da maconha é verde e não é nem neste formato, esse homem me olhou de forma como um pedido para que eu observasse as outras flores, então fui olhando na mesma carreira e tinha flores  verdes com tons rosa  (em formato de flor de maconha), e o último estágio da flor ficava dentro de uma cachopa enrrugada, como um casulo, era uma obra de arte linda intocável.

Então eu fiquei encantada com os estágios da floração que eu pude perceber ali observando nos pés de maconha de mesma carreira, um cheiro delicioso pairava no ar . 

O homem responsável pela manutenção e cuidado daquelas plantas  veio até mim e perguntou se eu queria uma sacola para colher e que me daria as instruções de secagem até o consumo, eu olhei para ele, nada falei.

Eu pensei por que colher a tão linda flor para jogar no meio de uma seda, e porque as pessoas costumam colher flor para usar de adorno ou dar de presentes se as flores são tão mais lindas nas plantas?

Estou em um espaço (parecia uma área com sofá) e um amigo distante me convida para fumar  maconha(entendo que  ele colheu onde eu estava anteriormente) e me diz que é da boa, eu penso a planta é tão linda com a flor, pena ele não acompanhar o processo de floração que é tão lindo, e ele só deve fumar para tentar preencher algo que considere um vazio,  dou um beijo no rosto dele como demonstração de afeto e vou embora.

Então abri meus olhos e despertei.


A cilada

 Por Glória Gean


Eu vi um sonho assim

Estou dirigindo o carro do meu marido(Tucson), estaciono o carro em frente à padaria "Sol Nascente", saio do carro, entro no estabelecimento, quando eu retorno vejo um ladrão tentando arrancar a calota do pneu, tento convencê-lo   a deixá-la no lugar. Ele  lamenta muito o ocorrido e diz que passa por uma situação muito difícil. Vou embora do local,  Quando estou chegando em casa, vejo um coelho marrom claro, quase bege em frente à garagem. Tentou retirá-lo de lá, ele faz um movimento de ir embora, mas retorna, vou empurrando devagar e o carrego para longe. Ao retornar para a garagem vejo uma caçamba em frente da casa do vizinho. Olho dentro dela e vejo parte do painel e o parachoque quebrado do carro que eu estava dirigindo.


Então abrir os olhos e despertei

Andanças

Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim 


Estou no campus da USP, entro numa sala e uma pessoa me pergunta porque eu escolhi o professor A. para ser meu orientador, respondi que já o conhecia do grupo de estudos. Saio da sala e vejo o professor chegando ofegante dizendo: "Você achou que ia se livrar de mim? Acho engraçado seu jeito e tenho vontade de rir. Entro na sala com ele e já tem 03 pessoas que também estão o aguardando para apresentar  projeto. Percebo que vai demorar, enquanto ele entrevista as pessoas vou dar volta pelo campus. Vou observando pessoas conversando dentro dos cortiços, casas com escadas  com limo,escorregadias, subo com medo de cair, quanto mais andava mais subia as escadas, resolvo voltar, desço com dificuldade mas  consigo ir para o térreo. Não tenho certeza se estou indo na direção certa, mas vou usando minha intuição. Vejo um grupo de rapazes bem animados, fazendo piadas. Eram o Gregório Duvivier, Fabio Porchat e Rafael Infante. Helio de la Pena observa  com seriedade o grupo de longe. Continuo  andando entro numa sala imensa, parecia um grande teatro, vejo uma mulher chinesa e muitas outras, vestidas de túnicas brancas, todas de pé cantando  com as mãos  levantadas e um homem com uma medalha pendurada no pescoço. Saio dali e continuo andando , aparece uma garota chamando os alunos  para irem prestigiar a inauguração de uma sala, diz que tem comida e bebida a vontade. Os alunos entram na sala, começam a beber e comer coxinha. Saio da sala e continuo caminhando. De repente avisto o professor, fico feliz por ter achado a sala. Ele diz que não poderá me atender, pois estava com diarréia, precisava descarregar e sai correndo. Novamente tenho vontade de rir.


Então abri os olhos e despertei

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

O hidroxi, as três van, e a cadeira sem o apoio lombar

 Por Eliziane Nogueira Soares

Eu vi um sonho assim...

Tinha saido da aula com o prof, na aula falamos de hidroxi....

Estavámos  descendo uma rua ladeirosa caminhavámos pela calçada descendo escadas  indo para uma casa com meus filhos( que não é a casa que moro),   carregando uma cadeira branca como aquelas de bar, mas a cadeira não tinha o apoio lombar  era só um cano branco  na vertical, eu carregava mais alguma coisa(cabo/guarda-chuva),  no final da ladeira tinha um arroio que determina o final da rua. O prof com o carro preto estava descendo a minha rua me falou alguma coisa sobre hidroxi me senti perseguida por ele, porque eu não queria falar daquele assunto da aula na frente de meus filhos.

Eu e meus filhos lembramos ter esquecido alguma coisa, acho que era a chave da casa.

Dentro da casa subo em uma cadeira para trocar alguma coisa acho que a lâmpada.

Estou no CAPS e a mulher que me atende diz não poder atender o meu solicitado e me diz que estou com infecção na garganta e mostra na minha carteirinha que consta uma imagem de minha infecção, e que estou devendo 30 reais e alguns centavos para o sindicato por isso não posso acessar estes serviços.

Estou em uma van no banco do/da motorista e tem 2 crianças no interior da van, um deles é meu filho, estamos a espera do motorista que demora, avisto uma van lotada com muitas crianças e alguns adultos onde 2 pessoas empurram a van que se atravessa no meio da rua e vai para a calçada desgovernada, penso que horror a van sem freio cheia de crianças no interior e me pergunto será que estes caras que ofereceram os serviços de lotação são tão orgulhosos a ponto de não dispensar as pessoas e mante-las neste risco,  uma das pessoas que esta dentro da van é um homen no banco da frente eu a conheço.

Estaciona uma van atrás da van em que estou, a van esta lotada de pessoas, o motorista corre com um  dos ocupantes da van dele no colo que se parecia inconsciente e põe no interior da van em que eu ocupo, eu grito ei tem criança ai, embalo a van em que eu estou para frente e depois embalo para trás voltando ao mesmo lugar, o motorista da van de trás me pergunta porque estou levando a van para frente eu digo que quero estacionar melhor, uma mulher loira abre a porta da van desgovernada no momento em que a van para, e desce ligeiramente. Eu cheguei a acreditar que a desocupação da van atrás de mim, era para levar os/as ocupantes da van desgovernada para o destino dela, os/as ocupantes da van pareciam estarem assutados.

Então eu abri meus olhos e despertei.

Sonho 1

Por Artur Tavares

Eu vi um sonho assim

Tudo começa em um saguão de entrada, relativamente estreito e o pé-direito é alto (uma característica comum a todos os ambientes). Me encontro numa mansão, algo parecido com os casarões europeus do século XVIII ou XIX, lembrando aqueles corredores com uma infinidade de portas levando a cômodos diferentes. Do lado direito há uma escadaria que leva ao segundo andar, com uma espécie de sacada, as paredes possuem um papel de parede vermelho vinho de estética barroca e são repletas de quadros com pinturas do mesmo estilo. O saguão não possui muita iluminação, então tudo é um pouco escuro e o clima está frio.


Chegando ao segundo andar, há dois caminhos, uma porta a esquerda seguindo a estética do saguão, ela parece ser menor do que uma porta convencional, tendo que me abaixar para atravessar. O outro caminho está a frente, é uma porta dupla que parecia ser branca, mais larga do que o normal e poderia ter 7 ou 8 metros de altura chegando até o teto. 

Por algum motivo, começo a correr pelo segundo andar levado por um sentimento de desespero e pânico. Saio de uma porta para entrar na outra, diversas vezes.

Ao entrar pela porta da branca, chama a atenção clarabóias com o formato do número zero (0) e essa forma é simétrica ao chão, pois no andar inferior é possível ver um jardim de inverno bastante denso, parecendo até uma floresta. O salão é vasto em seu comprimento e altura, porém não é tão largo. As são compostas de pilares que remetem aos templos gregos, são feitos de mármore e acompanham o padrão de três clarabóias e átrios do jardim de inverno abaixo. Vejo que do lado de fora o céu está nublado e posso ouvir o vento uivando suavemente.

Ao sair do salão branco e entrar pela porta pequena e vermelha, noto que o quarto segue o estilo barroco do saguão, entretanto de uma maneira mais extravagante. As paredes são do mesmo tom de vermelho mas possuem em alto relevo, adornos em rococó dourado. Imediatamente a esquerda há uma estátua de mármore branca, que nunca pude ver detalhes dela e tudo o que sabia sobre era o seu nome, que também não estava escrito em lugar algum. O nome da estátua era "O som de se cortar os pulsos" e vinha a mente toda a vez que passava por ela. 
A direita há uma grande mesa de jantar, feita de madeira escura e muito bem polida, que havia sido empurrada para a parede do lado da porta de entrada, tornando muito mais difícil algumas pessoas de se sentarem a mesa daquele lado.
A frente há uma grande vidraça que observa um salão; que deveria ser um segundo jardim de inverno, de proporções semelhantes ao átrio branco, porém num estado decrépito, parecendo um grande buraco de terra com algumas plantas e apenas uma clarabóia estreita e perpendicular ao comprimento da sala, se entendendo por toda a largura da sala, sendo a única fonte de luz do cômodo e com o mesmo céu nublado do lado de fora. Devido a iluminação insuficiente, o fundo do salão é totalmente escuro e um pouco assustador. 

Cada ambiente trazia um sentimento diferente, o átrio simétrico era calmo e repleto de vida. Diametralmente oposto está o salão decrépito. Acredito que o sentimento de desespero e pânico que me fazia correr freneticamente emanava daquela sala.

E então abri meus olhos e despertei.