sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Inferno

 Por Glória Gean

Eu vi um sonho assim

Estava com minha irmã e meu cunhado numa sala de aula, com pessoas sentadas em suas carteiras enfileiradas . Eu explico sobre o extermínio de indígenas e peço que as pessoas se sensibilizem e entrem nessa luta. Meu cunhado coloca um cartaz que continha uma casa rodeada de arvores. Ele esclarece que o imóvel é  uma ONG que apoia a luta dos indígenas pela sobrevivência e pede que as pessoas façam suas contribuições para que a ONG continue apoiando essa causa.
Fomos. para o lado de fora da sala, onde havia um chão de terra batida. Fizemos uma roda enorme em volta de um amontoado de carteira de escola. O local onde estevamos era iluminado com uma grande fogueira. Índios se uniram ao nosso grupo e entraram na roda. Estamos de mãos dadas e íamos girando. Alguns indígenas saíram da roda e começaram a dançar freneticamente.
A roda girava cada vez mais, até que foi diminuindo o ritmo.. Meu cunhado era quem avisava  quando a roda deveria ir devagar ou depressa.
Então me vi fora da roda , estava com os braços cruzados sobre um muro baixo e observava a roda ao longe. De repente um homem indígena se aproxima e fica do meu lado. Ele estava vestido de camiseta, bermuda e tênis. Tinha os cabelos cumpridos e traços fortes, pertencia ao  grupo étnico Apaches.  Ele também fica observando a roda girando mais lenta. Diz baixinho: -"Pelo menos eles estão se divertindo".., O clarão da fogueira ilumina seu rosto, vejo seus olhos marejados.

Então abri os olhos e despertei

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