Por Daniel Hamer Roizman
Eu um sonho assim
1) Eu tinha cinco anos.
Sempre que dormia na casa dos meus avós sonhava que as estátuas
africanas (totens) de madeira me perseguiam pela casa. Elas
efetivamente faziam parte da coleção de arte de meu avô. Elas
estavam nuas e com barbinhas tais como na vida de vigília e tinham o
meu tamanho. Eu só tinha esse sonho quando dormia lá.
2) Outro sonho típico
que eu só tinha lá diz respeito a estar no parapeito da janela
sendo levado para o lado de fora por algum tipo de força obscura. Eu
confundo esse sonho com supostas lembranças reais de eu mesmo me
dependurar na janela pelo lado de fora. Hoje associando sobre esses
sonhos eu penso que talvez possa ter sido abduzido por um óvni.
3) Mais um sonho típico
que traz dúvidas acerca de seu caráter onírico ou realístico diz
respeito a uma levitação voluntária de meu corpo no quarto em que
dormia. Forçando uma energia interna através da barriga eu passo a
me transformar num balão que encosta no teto do quarto e observa a
cena de cima com um tom de onipotência.
4) Um sonho recorrente
que já não tenho mais há alguns anos diz respeito a uma situação
que invalida toda a minha vida pós colégio. Alguém me liga da
escola dizendo que na verdade eu não me formei no colegial pois não
conclui a recuperação de matemática. Nesse caso como já teria se
passado muito tempo eu teria de refazer todo o terceiro colegial com
adolescentes de 17 anos. Uma humilhação acompanhada de um
sentimento de impotência caracteriza esse sonho. Minha carreira
profissional teria de ser refeita ou revalidada após a aprovação
na escola.
Então eu abri meus olhos e despertei