sábado, 23 de julho de 2022

Festa de aniversário e o professor de matemática invisível

 Eu vi um sonho assim...

    Era uma cidade da qual nunca fui consciente, porém, se fazia familiar nesse preambulo onírico. Topologicamente, a impressão era de que o lugar ficava em um aclive (ou declive depende do ponto de visa), parecia ser um lugar que fica posicionado na lateral daquelas ruas com grandes ladeiras em san francisco, ou seja, era nivelada porém dava a impressão que ao seu lado se materializava uma descida. O clima era ameno, parecia outono, o tom sépia predominava. Em geral, era um ambiente agradável, com algumas arvores de troncos grossos que aparentavam ter alguma idade, e constituiam ao que me parece agora, um pequeno lugar que poderia ser uma pracinha de uma escola pequena. E de fato era. Era uma festa de aniversário de uma conhecida (a qual conheci apenas uma vez de fato em um aniversário de um amigo). Nessa festa, havia algumas pessoas - mais ou menos umas 15 pessoas - muitas dais quais não conhecia. Havia, no entanto, algumas que conhecia de anos atrás. Especialmente duas meninas (que me lembro e a vaga impressão de um menino talvez?) que me reconheceram prontamente, verbalizando que haviamos nos conhecido anos atrás na gravação de um curta. Eu num gesto de concordancia, sinalizo que sim com a cabeça, mas internamente tendo a sensação que eu conhecia porém não tinha a CERTEZA de quando ou onde. De qualquer forma, a presença dessas pessoas semi-familiares, fizeram com que ficasse mais a vontade em uma festa em que, predominantemente, não era de uma grande intimidade geral. A sensação era de "ok eu conheço essas pessoas, mas não o suficiente para estar aqui". Não tenho certeza no que ocorre depois disso, o sonho continua e desenvolve, e todos os convidados vão para dentro de uma sala de aula, com cadeiras e mesas de colégio. Não há corte do sonho, apenas a continuação natural das coisas, que no entanto agora, parece faltar entre uma cena e outra, a saber a externa e a interna. 

Estamos dentro da sala, e no momento que me encaminho para esta, estou levando uma mesa e uma cadeira. Lembro de tentar pegar as duas ao mesmo tempo e poupar tempo e esforço, levando as duas ao mesmo tempo. Aqui fica dúbio se tentei de fato levar as duas pra poupar esforço, ou para sem bem visto pela aniversariante. (provavelmente os dois. Risos) mas no momento que estava levando os objetos - de um consideravel peso - minha 2ª namorada se situava no corredor entre um lugar e outro. Prontamente que nos vemos, ambos demonstram uma cara analoga à alguem chupando um limão azedo. Ela simula colocar o pé e a perna, para eu tropeçar; Eu não caio, também não me assusto, simplesmente viro para trás e olho-a. Acredito que com um olhar fulminante. Nada acontece. 

Já dentro da sala, há um quadro verde com alguma coisa escrita com giz branco e outras cores. Em seguida as coisas ficam um pouco confusas, as situações começam a acontecer de uma forma "rapida" que da uma impressão de "o que ta acontecendo aqui". Nesse intermédio, chega um professor de meia idade (ou talvez mais velho que 40) e começa a fazer piadas das quais não há graça alguma. São literalmente piadas sem o "punch". Ele entre piadas começa a resolver questões de matematica universitaria no quadro enquanto coloca uma capa que o torna invisivel. Pouco a pouco, ele vai sumindo na frente de todos presentes. Eu fico num misto de "que porra é essa" com "como que ele ta fazendo isso?". Finalmente ele some totalmente, e nos primeiros instantes, se era possível visualiza-lo de uma forma virtual. Pois a invisbilidade distorcia o fundo, tal qual quando se olha para um ambiente através de um vaso de vidro. É possível ver o outro lado, mas ainda distorcido nas bordas. 

Não obstante, em momentos seguintes, ele some completamente. Como se tivesse se teletransportado. Eu chegando proximo, bem como algumas pessoas, começo investigar e tentar ver vestígios de onde e como aquilo aconteceu. Nada acontece. Logo, encontro um Durex (fita plastica em rolo com cola de um lado usada para grudar coisas) que ao que presumo, fazia a explicação entre a invisibilidade do professor e como ele sumiu. 

Então eu abri meus olhos e despertei. 

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