sexta-feira, 3 de julho de 2020

Montanhas de cadáveres


                                                                 
                         




                                                                                        Por Fábio Dal Molin

Eu vi um sonho assim

Estou em uma cidade enorme repleta de arranha-céus e imensas ruas largas cheias de lojas, luzes sons e cores. “Nova Iorque” é o nome que vem, apesar de eu nunca ter estado lá.
Há muitas pessoas na rua e elas gritam assustadas. Está escuro agora e a luz artificial é projetada naquele imenso animal que voa entre os prédios, um pterodáctilo.
Eu consigo subir no alto de um morro e posso avistar sobre o topo dos edifícios uma revoada de gaivotas, e elas assumiram uma formação semelhante a do filme “Os pássaros” e Hitchcock.
Em um estante o cenário muda e vejo um navio próximo à costa, os prédios estão à beira da praia e o rio está vermelho de sangue. Nas margens surgem pilhas e pilhas de corpos humanos, que estão por todo lado até onde a vista alcança, na água, entre os prédios, à bordo do navio.

É o fim da humanidade

Então eu abri os olhos e despertei.

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