Por Fabio Dal Molin
Eu vi um sonho assim:
Estou na garagem em frente de casa onde
guardo meu carro, e agora na Pandemia descobri ser um bom espaço
para treinar Kung Fu.
Comecei os primeiros passos do Tai Chi,
mas os automóveis bloqueiam meus movimentos, tento algumas vezes
começar.
Dois carros estacionam e de cada um
deles sai uma jovem. As duas vem conversar comigo me chamando pelo
nome, uma delas põe a mão no meu rosto como se fosse íntima.
Surpreso, eu pergunto: como vocês
sabem meu nome?
Elas riem e falam dos EREPs, (Encontros Regionais de Estudantes de Psicologia) e que fizeram algum
curso comigo. Fico feliz com isso, e volto ao meu treino.
Mais pessoas e automóveis preenchem
quase todo espaço da garagem, pego minhas armas no carro e tento
treinar, mas não há espaço e as pessoas conversando distraem minha
atenção.
Resolvo conversar com elas e vejo a
professora Carmem Oliveira. Dou um forte abraço nela não muito
correspondido.
Fico sabendo, não sei como, que vai
acontecer um curso no Instituto Pichon Riviere (localizado a meia
quadra dali) e que isso é a causa de todo esse movimento.
Fico preocupado porque já é perto do
meio-dia e não consegui fazer meu treino e desperdicei uma saída de
casa.
Então o espaço entre os automóveis
abre e é preenchido por mesas redondas com toalhas brancas. Um homem
em uma roda de conversa anuncia que é hora do almoço.
Eu vou para minha mesa e um garçom
serve uma bacia imensa com massa parafuso e imensos camarões
descascados cozidos.
Fico muito tentado a sentar e comer
aquele maravilhoso banquete, mas penso “quanto isso custa”?
Estará incluído no curso?
Então lembrei que preciso voltar para
casa para fazer o almoço.
Então eu abri os olhos e despertei.
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