quarta-feira, 22 de abril de 2020

Inibição

Por Fabio Dal Molin


Eu vi um sonho assim:

Estou na garagem em frente de casa onde guardo meu carro, e agora na Pandemia descobri ser um bom espaço para treinar Kung Fu.
Comecei os primeiros passos do Tai Chi, mas os automóveis bloqueiam meus movimentos, tento algumas vezes começar.
Dois carros estacionam e de cada um deles sai uma jovem. As duas vem conversar comigo me chamando pelo nome, uma delas põe a mão no meu rosto como se fosse íntima.
Surpreso, eu pergunto: como vocês sabem meu nome?
Elas riem e falam dos EREPs, (Encontros Regionais de Estudantes de Psicologia) e que fizeram algum curso comigo. Fico feliz com isso, e volto ao meu treino.
Mais pessoas e automóveis preenchem quase todo espaço da garagem, pego minhas armas no carro e tento treinar, mas não há espaço e as pessoas conversando distraem minha atenção.
Resolvo conversar com elas e vejo a professora Carmem Oliveira. Dou um forte abraço nela não muito correspondido.
Fico sabendo, não sei como, que vai acontecer um curso no Instituto Pichon Riviere (localizado a meia quadra dali) e que isso é a causa de todo esse movimento.
Fico preocupado porque já é perto do meio-dia e não consegui fazer meu treino e desperdicei uma saída de casa.
Então o espaço entre os automóveis abre e é preenchido por mesas redondas com toalhas brancas. Um homem em uma roda de conversa anuncia que é hora do almoço.
Eu vou para minha mesa e um garçom serve uma bacia imensa com massa parafuso e imensos camarões descascados cozidos.
Fico muito tentado a sentar e comer aquele maravilhoso banquete, mas penso “quanto isso custa”? Estará incluído no curso?
Então lembrei que preciso voltar para casa para fazer o almoço.
Então eu abri os olhos e despertei.

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