sexta-feira, 5 de março de 2021

Sonho da Picada

                                       Por Filipe Dornelles Ferreira


eu vi um sonho assim


Sonhei que estava em Florianopolis na casa ou residência de um casal de amigos que, quase como uma tradição todos os anos ia lá visita-los. 

Não me recordo em qual contexto estava, provavelmente férias; Era noite, madrugada acredito, e parecia calor. 

Típico calor de verão mas que na madrugada parecia morno com algum tipo de brisa marítima. Um calor que parece uma lembrança

Além das impressões dessa cena o que me recordo é a plena imagem - marcada 

até agora - de um amigo com uma seringa a tirar sangue de mim. Em primeiro momento era Matheus, em seguida, outro.

Não me recordo, mas sei que não vinha ser o mesmo. A situação envolvia prioritariamente um ato voluntário. Não era forçado,

não fui obrigado. Fiz por algum motivo, talvez alguém precisasse. O que importa é que fui furado varias vezes, uma delas a agulha entrou toda na minha mão, num ato descuidado meu e da pessoa que furava. Não senti nada, apenas o pensamento de não ter doído. Aquela estranha noção que se sabe que é um sonho. Em seguida na última, meu amigo queria furar-me entre os dedos - precisamente entre o anelar 

e o mínimo -. Aí então recordo da sensação de angustia, antecipando uma extrema dor de ser furado nos vãos dos dedos. 

Sensível. 

Sonhei mais coisas, mas de nada isso importa, pois, nunca havia sido furado na mão.  

Então abri meus olhos e despertei.


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