sexta-feira, 5 de junho de 2020

Brancura


                                                                                Por Simone de Paula

Eu vi um sonho assim...
Estávamos eu e a minha irmã mais velha, Cristiane. Era uma situação em que a gente precisava fugir de algum lugar. Esse lugar era uma casa, uma igreja, esses dois lugares eram misturados, ora parecia a casa, ora uma igreja católica.Ambiente claro, paredes e colunas brancas. E esse espaço tinha umas passagens secretas e a gente precisava levar umas coisas por essas passagens secretas. Eu tinha que ir na frente. Eu já tive outros sonhos em que eu estava nessa mesma situação, ambientes e passagens muito estreitas, como colunas, em que aparentemente não passaria nem a cabeça, quanto mais o corpo todo. E eu nunca encarei , acordava. Na minha cabeça vinha a mensagem: é assim mesmo, enfia a cabeça e vai. Tipo a passagem para a plataforma 9 ¾ do Harry Potter. Quando olhei a passagem, uma fenda em uma coluna branca, tipo gesso. Criei coragem e passei. Dali, o movimento foi fluente e veloz. Eu ia passando rapidamente, aparentemente subindo, por aqueles túneis. Chegamos caindo em cima de um armário de madeira. E eu carregava um vaso enorme de flores brancas, tipo cravos brancos.  Minha irmã também chega. E ela diz pra eu me esconder. Esse armário de madeira estava dentro de uma sala, uma espécie de sala de jantar ou copa, tipo uma sacristia, porque tinha mesa e cadeiras de madeira também, com uma toalha branca em cima. E tinham mulheres por ali, senhoras. A impressão era que eram freiras ou religiosas, mas sem o hábito. E meu impulso foi me esconder mesmo, me abaixar em cima daquele armário para não ser vista por elas. Mas rapidamente pensei: não faz sentido, viemos trazer isso para cá, eu não vou ficar me escondendo e com esse baita vaso. Então eu me deixei ver pelas mulheres. Elas me olharam e é como se me esperassem, disseram telepaticamente, venha aqui, desça. Elas me chamaram por um nome, Nói, que não me era familiar, não era meu nome, mas um codinome um jeito de me nomearem. Desci com o vaso e diante delas, acordei.


Então eu abri meus olhos e despertei

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