Por Simone de Paula
Eu vi um sonho assim...
Estávamos eu e a minha irmã mais
velha, Cristiane. Era uma situação em que a gente precisava fugir
de algum lugar. Esse lugar era uma casa, uma igreja, esses dois
lugares eram misturados, ora parecia a casa, ora uma igreja
católica.Ambiente claro, paredes e colunas brancas. E esse espaço
tinha umas passagens secretas e a gente precisava levar umas coisas
por essas passagens secretas. Eu tinha que ir na frente. Eu já tive
outros sonhos em que eu estava nessa mesma situação, ambientes e
passagens muito estreitas, como colunas, em que aparentemente não
passaria nem a cabeça, quanto mais o corpo todo. E eu nunca encarei
, acordava. Na minha cabeça vinha a mensagem: é assim mesmo, enfia
a cabeça e vai. Tipo a passagem para a plataforma 9 ¾ do Harry
Potter. Quando olhei a passagem, uma fenda em uma coluna branca, tipo
gesso. Criei coragem e passei. Dali, o movimento foi fluente e veloz.
Eu ia passando rapidamente, aparentemente subindo, por aqueles
túneis. Chegamos caindo em cima de um armário de madeira. E eu
carregava um vaso enorme de flores brancas, tipo cravos
brancos. Minha irmã também chega. E ela diz pra eu me
esconder. Esse armário de madeira estava dentro de uma sala, uma
espécie de sala de jantar ou copa, tipo uma sacristia, porque tinha
mesa e cadeiras de madeira também, com uma toalha branca em cima. E
tinham mulheres por ali, senhoras. A impressão era que eram freiras
ou religiosas, mas sem o hábito. E meu impulso foi me esconder
mesmo, me abaixar em cima daquele armário para não ser vista por
elas. Mas rapidamente pensei: não faz sentido, viemos trazer isso
para cá, eu não vou ficar me escondendo e com esse baita vaso.
Então eu me deixei ver pelas mulheres. Elas me olharam e é como se
me esperassem, disseram telepaticamente, venha aqui, desça. Elas me
chamaram por um nome, Nói, que não me era familiar, não era meu
nome, mas um codinome um jeito de me nomearem. Desci com o vaso e
diante delas, acordei.
Então eu abri meus olhos e despertei
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