Por Carol Peixoto
Eu vi um sonho assim
Em função da pandemia,
minha terapeuta havia mudado sua residência para um sítio e
mandou-me mensagem dizendo que poderíamos fazer nossa consulta lá,
cumprindo as normas de distanciamento. Eu, então, preparei-me para
pegar uma trilha dentro de um mato nativo e fechado. Caminhei
bastante até chegar a uma porteira de madeira, que dava acesso a uma
residência muito antiga, construída aos moldes coloniais. Passei
por fora da residência, caminhando por um caminho de terra lateral,
desviando das galinhas criadas soltas. Até que cheguei a outra casa,
dessa vez mais moderna, mais condizente com o estilo dela, pensei eu.
Nada daquilo parecida combinar com ela, que sempre pareceu tão
urbana e sofisticada. Ela estava me esperando, enquanto dava
instruções a um funcionário sobre como ele deveria fazer o corte
do gramado. Eu sentei em uma rede e ela longe de mim em uma cadeira
de palha, típica de casas do interior. Fizemos nossa consulta ali,
no meio do mato. Na saída, descobri que o senhor idoso que morava na
primeira casa, aquela colonial, era o pai da minha terapeuta, e ela
estava cuidando dele durante a pandemia. Voltei ao mato e caminhei
até onde o carro estava estacionado para poder voltar para casa.
Então eu abri meus olhos e despertei
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