sexta-feira, 5 de junho de 2020

Sonho 4



                                                                                                    Por Carol Peixoto
Eu vi um sonho assim

Em função da pandemia, minha terapeuta havia mudado sua residência para um sítio e mandou-me mensagem dizendo que poderíamos fazer nossa consulta lá, cumprindo as normas de distanciamento. Eu, então, preparei-me para pegar uma trilha dentro de um mato nativo e fechado. Caminhei bastante até chegar a uma porteira de madeira, que dava acesso a uma residência muito antiga, construída aos moldes coloniais. Passei por fora da residência, caminhando por um caminho de terra lateral, desviando das galinhas criadas soltas. Até que cheguei a outra casa, dessa vez mais moderna, mais condizente com o estilo dela, pensei eu. Nada daquilo parecida combinar com ela, que sempre pareceu tão urbana e sofisticada. Ela estava me esperando, enquanto dava instruções a um funcionário sobre como ele deveria fazer o corte do gramado. Eu sentei em uma rede e ela longe de mim em uma cadeira de palha, típica de casas do interior. Fizemos nossa consulta ali, no meio do mato. Na saída, descobri que o senhor idoso que morava na primeira casa, aquela colonial, era o pai da minha terapeuta, e ela estava cuidando dele durante a pandemia. Voltei ao mato e caminhei até onde o carro estava estacionado para poder voltar para casa.


Então eu abri meus olhos e despertei

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