quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Achei que era gaivota, mas era flamingo

 Por Jerusa Ataide Nalini



Eu vi um sonho assim…


Eu fui até a casa vizinha, onde eu morava de aluguel antes de construir a minha, porque algo havia acontecido. Alguém havia morrido. Parecia ser o marido de C., os inquilinos atuais. Ela se encontrava bem emocionalmente, a morte não lhe havia abalado, mas dizia inconformada que não pagaria mil reais pelo caixão. Achava um absurdo de caro. 

Estávamos no mezanino e na frente havia uma parede com boa parte em vidro. Eu havia me deitado e ao olhar para a parede de vidro eu vi vários flamingos voando. Batiam as suas asas enormes, mas não saiam do lugar. Estavam ali, olhando para mim. Batiam as suas asas, parados no mesmo lugar, olhando para mim do outro lado do vidro. Eu olhava e admirava as suas plumagens rosas e o pescoço alongado. Pareciam que dançavam, mas parados, batendo as suas enormes asas, olhando para mim. De repente, um outro pássaro branco de tamanho menor, entrou na frente dos flamingos e olhou para mim. Ele era pequeno mas suas asas eram longas e delas saiam faiscas, vários pontos energéticos. Fiquei em êxtase olhando aquela cena, parecia estar em outra dimensão, eu estava em paz.


Então abri meus olhos e despertei 


Obs: quando fui escrever o sonho, escrevi gaivota, mas a imagem era de flamingo. A imagem descrita me marcou profundamente. Foi uma marco, apesar de não saber, até o momento, em qual sentido. Há plenitude quando me lembro da cena.


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