quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Quem quer doce de salsicha?

Por Fernanda França 


Eu vi um sonho assim:

A gente morava num trailer que parecia um ônibus laranja e que parecia um ônibus escolar. Mas quando a gente entrava, ele era mágico: enorme, quase um palácio lá dentro. Uma casa enorme e confortável.

Estávamos aguardando um casal que ia ver o trailer para comprá-lo. Quando chegaram, eu me apresentei, era uma senhora e um senhor e alguns filhos que ficaram do lado de fora do trailer. A senhora não quis dizer seu nome. Deu um sorrisinho, mas não disse seu nome. Parou um pouco e então disse:

— É, meu nome é diferente. Ducere, mas tem um H.

(Um H onde? Dhucere? Duhcere? Ducereh?)

Com muito e verdadeiro entusiasmo, eu disse:

— Nossa, que nome lindo! Seu nome é mesmo muito bonito e eu adoro nomes diferentes. — Continuamos a conversar e apresentei a ela o meu filho. — Veja, esse é meu filho, Angelo (que é o verdadeiro nome do meu filho).

Tentei abrir a porta de um quarto (sala?) pra mostrar minha filha, mas ela estava dormindo e meu marido também. Parecia que eles estavam assistindo à televisão e adormeceram, essa era a cena.



— Eles estão dormindo, depois a gente vê aqui.

Então comecei a mostrar os outros cômodos, mas parei e disse a ela que iria primeiro mostrar o condomínio (?). Quando começamos a caminhar, eu disse a ela que há pouco tempo eu tinha estado em outra parte do condomínio (era muito grande, não poderíamos ver tudo). E eis que meu sonho me traz um flashback desse dia.

Nesse dia em que eu visitava outra parte do condomínio, passamos por uma casa que tinha uma garagem totalmente fechada por uma porta de madeira e fiquei pensando “Como o carro entra aqui se eles fecharam tudo?”. Fim do flashback. Voltamos para o passeio.

Havia mercado, lojas, tudo no condomínio. Mas de repente ele virou um estacionamento do mercado. E eu pensei: “Puxa, vou vender agora, mas eu não sabia que aqui era tão legal. Só percebi agora que eu vou embora!”.

No sonho, além dos meus dois filhos (reais) eu tinha mais dois filhos, que não aprecem, mas eu sabia que eles existiam. As crianças (minhas e do casal de senhores) estavam brincando enquanto caminhávamos. Então apareceu alguém vendendo um doce. Doce com salsicha.

O doce tinha três salsichas, mas o senhor perguntou se a mulher faria com quatro salsichas para servir todas as crianças e ela disse que faria. As crianças ficaram animadíssimas que iam dividir o doce.

Olhei ao redor. Fiquei pensando: “Será que esse doce é bom?”.

Então abri meus olhos e despertei.


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