quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Doce roubado

 

Por Filipe Dornelles Ferreira

Eu vi um sonho assim


Dentre o início e o fim, estava eu no meio desse sonho, não lembro muito bem o que se havia passado ou o que estava fazendo, mas estava no meu quarto após acordar (no sonho). Sentado na cadeira ou na cama, fazendo algo ou simplesmente existindo, se segue a entrada de meu tio que prontamente abre meu pequeno armário - o qual fica embaixo da TV - no meu quarto. Ali mantenho meus livros e algumas coisas a mais, as quais não acesso tão recorrentemente, e quais deixo guardado. Sem nenhum efeito sentimental de ser mais importante os livros que estão na escrivaninha, mas simplesmente por organização. No momento, que meu tio abre ele acessa em cima dos livros no canto direito, quase que escondido - na verdade tudo dependia da posição em que se olhava, um efeito de otica, se voce não olhasse bem não notaria a presença - um dos dois doces de festa de criança, que deixei ali para comer depois quando me desse vontade. Ele muito precisamente acha o doce, o que me surpreende, pois estava meio escondido, pega o mesmo pra si e sai pra comer. Comento que o outro doce meu outro tio havia achado e pego pra ele também. Fico meio frustrado/triste pois era meu ultimo doce e parecia saboroso. Acredito que fosse um daqueles chamados "bananinhas". 

Nao lembro precisamente o resto.

Em um momento posterior, meu notebook - que na realidade está estragado - estava ligado e tocando uma música, Vera Loca. Conheço a música. Me sinto triste, um borbulho na região peitoral, uma bola de agua se movimentando, essa tristeza irrompe em choro, algo que se tornou comum em meus sonhos. Lembro que queria ir ao banheiro antes disso, tinha a vontade de ir para o vaso e depois tomar banho, tentar iniciar o dia bem. Essa tristeza, a sensação da realidade e das coisas ao meu redor estarem longe e sem sentido pra mim, mais o fato de não conseguir enxergar bem me trazem angustia. Recordo me que já passei por isso antes. 

Entao abri meus olhos e despertei. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário