quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Explosão

Por Fábio Dal Molin


    Eu vi um sonho assim:

   Um homem mau, assassino, estuprador e violento está à solta e eu e um grupo de homens planejamos capturá-lo. Estamos na beira de alguma estrada arquitetando o plano em cima de uma mesa enquanto carros e caminhões transitam e o barulho é ensurdecedor. A armadilha para pegar o vilão é colocá-lo em um envelope onde está uma mulher nua dentro que seria usada de isca. Eu entro em desespero quando penso no absurdo que seria isso, submeter uma pessoa ao risco de ser violentada e nesse mesmo instante todos ficamos em alerta: o monstro chegou.
   O envelope está em cima da mesa de sinuca verde e vemos o homem entrar ali. Subitamente o envelope se transforma em um carro e ele foge em alta velocidade. Fico aliviado em saber que não é uma mulher que está dentro dele.
   Eu e meu colega Lucas Neiva partimos em perseguição e entramos no carro como se fôssemos intangíveis, iguais aos gêmeos albinos do filme “Matrix Reloaded”. Entramos no carro e sentamos no banco de trás. Nossas mãos agarram a cabeça do vilão perfurando os olhos, arranhando a pele como a cena da série Game of Thrones quando o Montanha mata a víbora. O homem grita e arrancamos a cabeça dele, que explode e espalha sangue e miolos por todo o carro.

   Então eu abri meus olhos e despertei.

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